Ministério da Saúde no Pará para avaliar saúde devido a seca extrema e queimadas, após passar por Amazonas, Acre, Rondônia e Tocantins, com Sala de Situação Nacional e Vigilância em Saúde.
A Saúde pública no estado do Pará é um dos principais focos de atenção devido à seca extrema e às queimadas que afetam a região. Nesta segunda-feira, 14, a equipe técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde chegou ao estado para realizar um diagnóstico situacional e avaliar as necessidades de Assistência médica e de Atenção às vítimas afetadas pela situação.
A equipe técnica realizará uma análise detalhada da situação, incluindo a Vigilância epidemiológica, para identificar as principais necessidades de Saúde da população afetada. Além disso, a equipe também irá avaliar a capacidade de resposta do sistema de Saúde local e identificar áreas que necessitam de reforço e apoio. A prioridade é garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.
Fortalecendo a Saúde em Tempos de Emergência
A equipe do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres) está trabalhando incansavelmente para apoiar as secretarias de saúde estadual e municipal na gestão da emergência causada pela estiagem no Pará. Liderada por Lucas Fonseca, a equipe tem como objetivo analisar as condições críticas e identificar as principais vulnerabilidades para definir ações estratégicas de apoio.
A Saúde é o foco principal da equipe, que busca apoiar as secretarias de saúde na identificação das comunidades isoladas e necessidades relacionadas à seca e estiagem. Com a visita finalizada, será possível identificar as principais vulnerabilidades e definir as ações estratégicas para apoio.
De acordo com o informe Monitoramento de queimadas para vigilância em saúde, durante a semana epidemiológica 40 (SE 40), o Pará é o 3º estado com o maior número de focos de calor, 745. Além disso, 44 municípios paraenses apresentaram níveis de concentração de material particulado fino superiores ao recomendado pelas diretrizes de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde (15 μg/m³), potencialmente afetando mais de 2 milhões de pessoas.
A Sala de Situação Nacional está monitorando a situação e trabalhando em conjunto com a equipe para fortalecer a capacidade de resposta dos serviços de saúde locais. A Vigilância em Saúde é fundamental para identificar as principais demandas e necessidades da população.
Entre as principais demandas, a equipe vai realizar o monitoramento e controle de doenças de veiculação hídrica, o fortalecimento da Vigilância epidemiológica, a Assistência a doenças respiratórias agravadas pela fumaça das queimadas, além de ações voltadas à vulnerabilidade nutricional, tanto nas populações urbanas quanto nas comunidades indígenas e ribeirinhas.
Fortalecendo a Atenção à Saúde
A Força Nacional do SUS está trabalhando em conjunto com a equipe para contribuir para fortalecer a capacidade de resposta dos serviços de saúde locais e mitigar os impactos dessas emergências na Saúde da população. A técnica da FN-SUS, Tatyana Souza, destaca que o objetivo é fortalecer a Atenção à Saúde e garantir que a população tenha acesso a serviços de saúde de qualidade.
Durante a semana, a equipe vai visitar os 4 municípios mais afetados, que são: Altamira, Itaituba, Marabá e Santarém. A missão é composta por técnicos das secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Saúde Indígena (SESAI), Atenção Primária à Saúde (SAPS) e Atenção Especializada à Saúde (SAES), além de representantes da Secretaria de Saúde Pública do Pará.
A Saúde é o foco principal da equipe, e a Vigilância em Saúde é fundamental para identificar as principais demandas e necessidades da população. A Assistência à Saúde é essencial para garantir que a população tenha acesso a serviços de saúde de qualidade.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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