MEC no YouTube esclarece que medidas contra violências devem se alinhar ao projeto pedagógico e promover escolas mais acolhedoras com apoio psicossocial e estratégias intersetoriais de segurança e bem-estar.
A participação de diversos atores sociais e institucionais foi fundamental para o sucesso desse evento, que buscou refletir sobre a violência nas escolas e como podemos trabalhar para reduzi-la. A violência é um problema que afeta desde os mais novos até os mais velhos, e é nosso dever como sociedade criar um ambiente de aprendizado seguro e acolhedor.
A agressividade entre os alunos e o medo de serem atacados também são problemas que precisam ser abordados com seriedade e criando políticas públicas eficazes. O conflito entre os estudantes e entre os estudantes e os professores são situações que precisam ser minimizadas, utilizando estratégias de resolução de conflitos que promovam a violência zero nas escolas.
Desafios e Fortalecimento da Articulação para Ambientes Escolares Seguros e Acolhedores
O evento ‘Escola que Protege’ discutiu os desafios atuais e fortaleceu a articulação entre o governo, especialistas e as redes de ensino na promoção de ambientes escolares mais seguros, acolhedores e democráticos. Este seminário foi transmitido pelo canal do Ministério da Educação no YouTube, visando promover a segurança e o bem-estar nas escolas. A violência, um tema recorrente, foi abordada de forma preventiva, buscando enfrentá-la por meio da formação de educadores, do apoio psicossocial em caso de ataque de violência extrema, do monitoramento de riscos e da construção de estratégias intersetoriais para garantir ambientes escolares acolhedores, democráticos e seguros para todos.
A Importância da Formação e do Apoio Psicossocial
O secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini, representou o ministro da Educação, Camilo Santana, na mesa de abertura do seminário. Barchini enfatizou que o evento é uma prestação de contas das ações que estão sendo desenvolvidas no combate à violência nas escolas, além de oferecer um panorama para o planejamento do que será feito nos próximos dois anos. Ele destacou que o programa foi construído em parceria com diversos setores da sociedade e do governo, visando fortalecer a segurança e o bem-estar nas escolas.
A violência nas escolas é um problema complexo, e a formação de educadores desempenha um papel fundamental no enfrentamento desse problema. A formação deve abordar as causas subjacentes da violência, como a agressividade e o conflito, e proporcionar aos educadores ferramentas para gerenciar situações de violência de forma eficaz.
Investimentos na Prevenção à Violência
Desde 2023, o Ministério da Educação investiu R$ 3,1 bilhões na prevenção à violência. Esses investimentos incluem obras de infraestrutura, a compra de equipamentos de segurança e a formação de profissionais para atuarem em casos de violência. Além disso, o governo está apoiando a implantação de núcleos de apoio psicossocial para atender às necessidades das vítimas de violência.
A abertura do seminário foi marcada pela presença da secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo. Ela lembrou que o programa Escola que Protege já existe desde 2005 na secretaria, extinta no governo anterior. Na ocasião, os desafios eram outros, como a mediação de conflitos por causa da indisciplina escolar e de eventuais inserções de violência do entorno da escola dentro da unidade de ensino.
Reafirmando o Papel da Escola na Promoção da Segurança e do Bem-Estar
Para a secretária, o programa é simbólico e uma reafirmação do lugar político-pedagógico que é a escola. Nesse sentido, seria preciso responder aos desafios atuais de enfrentamento à violência nas escolas sem perder a natureza pedagógica, educativa, acolhedora e protetiva das crianças. A escola deve ser um lugar de proteção, onde as crianças se sintam seguras e apoiadas.
Fonte: © MEC GOV.br
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