Saldo do Dia: Mercado financeiro perde sustentação em 127 mil pontos, afetado pela escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia.
O mercado financeiro brasileiro é cada vez mais dinâmico, com investidores em busca de oportunidades de bolsa. No entanto, a política continua a ser um fator importante a ser considerado. O governo trabalha para garantir a estabilidade econômica, ao passo que o mercado de ações tenta refletir as expectativas dos investidores em relação ao futuro.
Um movimento errado do governo pode levar a consequências negativas, enquanto os investidores buscam maximizar seus lucros no mercado de ações. Nesse sentido, os investimentos em títulos de bolsa são cada vez mais relevantes. A ideia é que os investidores sejam capazes de aproveitar as oportunidades de bolsa de forma segura. Para isso, é necessário ter uma compreensão sólida da economia e da política.
Mercado em retrospectiva: O percurso do Ibovespa
Após uma trajetória de notáveis altas, o mercado de ações brasileiro encontrou-se em uma encruzilhada, com o Ibovespa alcançando seu menor nível em mais de três meses. Este marco foi registrada em 6 de agosto, quando a ameaça de uma recessão nos Estados Unidos reverberou em todo o mundo, levando o índice a 126.266 pontos. Com a perspectiva do rali de fim de ano na bolsa começando a se desvaneecer, os investidores começaram a se perguntar se uma retomada ainda é possível.
A quinta-feira (21) foi marcada por uma fuga generalizada do risco, com o Ibovespa fechando em 126.922 pontos, uma queda de 1%. Esta sessão encerrou uma semana de negócios marcados pela perda de 0,68% para o índice, de 2,15% no mês e de 5,41% no ano. A alta do dólar também foi um reflexo da fuga do risco global, atingindo R$ 5,83 nas máximas da sessão antes de perder ímpeto. A moeda americana encerrou o pregão cotada a R$ 5,81, com uma alta de 0,75% no dia, e um acumulado de 19,75% no ano. No entanto, a semana encerrou com uma alta de 0,37% e um mês de novembro com uma alta de 0,51%.
O risco fiscal aumenta
A frustração dos investidores com o tempo do governo para anunciar o pacote de cortes de gastos elevou a percepção de risco fiscal. A apresentação do pacote de ajuste fiscal foi prevista para após o fim do G20, mas ainda na semana. No entanto, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevendo o anúncio para a próxima terça-feira, dia 26 de novembro, a barriga da novela se tornou maior e testou a paciência dos investidores. ‘Atrasos nesse tipo de decisão contribuem para uma sensação de incerteza que afeta os mercados financeiros’, afirma Alexsandro Nishimura, economista da Nomos.
O mercado financeiro e o clima de incerteza
O mercado financeiro não se baseia apenas nos fatos, mas sim no clima que se constrói em torno deles. Os investidores surfam as ondas que aparecem e as abandonam antes de virarem espuma. Esse cenário é comum em grandes investidores que navegam pelas ondas que emanam da política fiscal e financeira. As sinalizações sobre o pacote de ajuste fiscal dão conta de um plano de contingência da ordem de R$ 70 bilhões para os próximos dois anos. No entanto, a falta de respostas oficiais sobre as medidas para controle dos gastos governamentais elevou a percepção de risco.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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