Classe de investimentos com patrimônio de 20 anos representa apenas 1% do mercado nacional de fundos no país. Produtos de investimentos têm potencial em cultura de investimentos de responsável.
Em um cenário de alta competitividade, o mercado de investimentos diversificados se destaca pela constante evolução e inovação. Neste contexto, o mercado de fundos negociáveis em bolsa (ETFs) no Brasil completa 20 anos de existência na bolsa brasileira, a B3, sinalizando um crescimento notável na última década. Este mercado, desde sua chegada, tem se expandido de forma significativa, capturando a atenção dos investidores locais.
O crescimento da classe de ETFs na última década tem sido marcado pelo lançamento de produtos inovadores, como os ETFs de renda fixa, que chegaram ao mercado há sete anos, e a expansão da renda variável para além das ações, tornando-a mais atraente para os investidores. Essa expansão demonstra a capacidade do mercado em se adaptar às demandas e preferências dos investidores, oferecendo uma gama de investimentos diversificados que vão desde produtos de renda fixa até ações e outros ativos. A expansão desse mercado também tem impulsionado o crescimento da indústria financeira, gerando oportunidades de negócios para empresas de investimentos e corretoras. Com a expansão do mercado, a indústria financeira se beneficia com a oferta de produtos cada vez mais variados, atendendo às necessidades de investidores de diferentes classes sociais. Com isso, o mercado de investimentos torna-se ainda mais competitivo e atraente para os investidores.
Os Desafios da Indústria
Em um mercado nacional que busca uma classe mais relevante, os ETFs ainda enfrentam barreiras e desafios para aumentar sua participação. O patrimônio líquido de R$ 43,8 bilhões em setembro de 2024 representava 1,05% da indústria de fundos, com um potencial de crescimento por explorar.
‘Não existe um motivo único para o crescimento da classe ETF ser devorado pelo mercado brasileiro’, afirma Renato Eid, líder de estratégias beta e investimento responsável no Itaú Asset Management. ‘As questões envolvem a cultura de investimentos local, a indústria de fundos e a percepção do público em geral sobre os ETFs’.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo