Hospital Israelita Albert Einstein implementa tecnologia médica inovadora para reabilitação física de pacientes com doenças neuromusculares, utilizando sistema interativo de biofeedback para suporte a limitações motoras.
O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, se tornou a primeira instituição de saúde do Brasil e da América Latina a adotar o exoesqueleto médico HAL (Hybrid Assistive Limb), uma tecnologia que promete transformar a reabilitação física de pacientes com dificuldades motoras. Com essa inovação, os pacientes terão a oportunidade de se beneficiar de um exoesqueleto que pode ser personalizado para atender às suas necessidades específicas.
A adoção do exoesqueleto médico HAL é um passo importante para a reabilitação de pacientes com lesões ou doenças que afetam a mobilidade. Além disso, o dispositivo de suporte pode ser utilizado em conjunto com outras tecnologias, como próteses, para proporcionar uma recuperação mais eficaz. O equipamento de reabilitação é projetado para ser leve e fácil de usar, permitindo que os pacientes se movam com mais liberdade e confiança. A tecnologia de ponta é um exemplo de como a inovação pode melhorar a vida das pessoas. Com o exoesqueleto médico HAL, os pacientes podem recuperar sua independência e qualidade de vida.
Exoesqueleto: Tecnologia Inovadora para Reabilitação
O dispositivo wearable cyborg, conhecido como HAL (Hybrid Assistive Limb), é um exoesqueleto híbrido que atua como uma extensão do corpo humano. Diferentemente de outros dispositivos de suporte motor, o HAL capta sinais bioelétricos gerados pelo sistema nervoso quando o paciente tenta realizar um movimento, mesmo que esse sinal seja fraco. Esses impulsos são amplificados pelo exoesqueleto, que ajuda o corpo a executar o movimento desejado.
A tecnologia é baseada na interação direta entre o sistema nervoso do paciente e o equipamento, promovendo uma espécie de biofeedback interativo. Isso significa que, ao usar o HAL, o cérebro e os músculos trabalham juntos com o dispositivo, criando novas conexões e ajudando na reabilitação neuromuscular. Essa tecnologia tem se mostrado eficaz em ajudar pessoas com dificuldades motoras a retomar movimentos básicos e recuperar funções perdidas.
Exoesqueleto: Autonomia e Reabilitação
A expectativa é que a inovação seja particularmente útil no tratamento de doenças neuromusculares progressivas, como esclerose múltipla, AVC e Parkinson, que podem resultar em incapacidade física. Tecnologias como o HAL teriam um papel importante na reabilitação dessas condições, ajudando os pacientes a reaver ou preservar a mobilidade e evitar a perda de autonomia.
No Einstein, o uso do exoesqueleto será inicialmente destinado a um estudo com 10 pacientes. O objetivo é verificar o impacto do HAL na reabilitação de doenças crônicas e degenerativas, com foco em ajustes posturais, controle de movimento e treinos que facilitem a maior independência possível de forma segura para as atividades do dia a dia.
Resultados Promissores de Estudos Internacionais
Um estudo controlado, publicado no periódico Orphanet Journal of Rare Diseases, demonstrou, entre pacientes com doenças neuromusculares progressivas, uma melhora de 10% na distância percorrida em testes de caminhada de 2 minutos, comparado ao método tradicional de reabilitação. Além disso, os pacientes apresentaram ganhos em cadência e força muscular. O estudo, que incluiu 30 pacientes com condições como esclerose lateral amiotrófica (ELA), distrofia muscular e doenças neuromusculares raras, mostrou que o HAL ajudou a reduzir a dependência de dispositivos auxiliares para caminhar, promovendo maior autonomia e qualidade de vida.
O exoesqueleto é um dispositivo de suporte que pode ser usado como uma prótese para ajudar pacientes com dificuldades motoras. A tecnologia médica por trás do HAL é baseada na interação direta entre o sistema nervoso do paciente e o equipamento, promovendo uma espécie de biofeedback interativo. Isso significa que, ao usar o HAL, o cérebro e os músculos trabalham juntos com o dispositivo, criando novas conexões e ajudando na reabilitação neuromuscular.
Fonte: @ Veja Abril
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