Nova fase exalta contribuições significativas de mulheres notáveis na saúde, homenagem marcante em espaços culturais públicos.
A exposição Dona Ivone Lara e Mulheres da saúde entra em uma nova fase e destaca mais 14 brasileiras que tiveram um papel fundamental no progresso da saúde pública. Ao enaltecer o trabalho dessas profissionais, a exposição ressalta a importância de figuras femininas ao longo da história do Sistema Único de Saúde (SUS) em diferentes áreas de atuação. nova
Além de homenagear essas mulheres por suas contribuições para a saúde pública, a exposição também destaca a importância do bem-estar e dos cuidados de saúde preventivos para a população em geral. Através do reconhecimento dessas profissionais, a mostra reforça a necessidade de valorizar a medicina preventiva e os cuidados de saúde primários para garantir o bem-estar de todos.
Exposição no Espaço Cultural Dona Ivone Lara Celebra a Saúde
Aberta ao público por meio de visitas mediadas, a exposição do Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) está em exibição no Espaço Cultural Dona Ivone Lara, situado no túnel entre os edifícios Sede e Anexo do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Esta nova fase da mostra destaca significativas contribuições para a saúde e o bem-estar.
A nova seleção foi dividida em dois eixos principais, que abrangem áreas fundamentais da saúde: o primeiro eixo contempla a Assistência, o Ensino, a Pesquisa e a Inovação, enquanto o segundo inclui Gestão, Política e Ativismo. Estes avanços na medicina refletem a importância do cuidado com a saúde da população.
Os perfis escolhidos representam uma ampla diversidade, levando em consideração formação e profissões na saúde, faixa etária, pertencimento étnico-racial e regiões do Brasil. A exposição, inspirada no formato de um desfile de escola de samba, retrata, de um lado, a vida de Dona Ivone Lara, desde sua infância até sua carreira musical e seu trabalho menos conhecido como enfermeira, assistente social e terapeuta ocupacional. O desfile continua do outro lado do espaço cultural, com a homenagem a outras importantes – e marcantes – mulheres.
Os dois lados contam com pinturas inéditas e exclusivas do projeto NegroMuro. Assim como Ivone Lara, as dez primeiras homenageadas da exposição já faleceram. Portanto, nada mais justo do que, nesta nova fase, o CCMS prestar tributo em vida a 14 profissionais de saúde que contribuíram significativamente para a medicina.
Confira um resumo das biografias retratadas: Ana Emília Figueiredo de Oliveira: odontóloga maranhense, coordenadora da Universidade Aberta do SUS da Universidade Federal do Maranhão (UNA-SUS/UFMA) e líder do Grupo de Pesquisa SAITE – Saúde, Inovação, Tecnologia e Educação (CNPq/UFMA). Ana Lúcia Paduello: pedagoga paulistana, coordenadora-geral do Grupo de Apoio ao Paciente Reumático no Brasil e representante da Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras. Cecília Minayo: socióloga, antropóloga e doutora em saúde pública mineira. Recebeu o Prêmio Direitos Humanos, em 2014, o prêmio internacional da Academia Mundial de Ciências (TWAS Awards 2022 – 2024) na categoria Cientista Social, em reconhecimento à contribuição de sua pesquisa aos estudos sobre a violência e os seus impactos na saúde, tendo sido a única brasileira a ganhar essa honraria. Dijé Tremembé: agente comunitária de saúde e liderança indígena cearense. Foi presidenta do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), órgão ligado ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (Dsei/CE). Fernanda Lopes: bióloga paulista e diretora do Fundo Baobá para Equidade Racial, o primeiro e maior fundo dedicado, exclusivamente, para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil. Gabryele Moreira: física médica baiana e presidenta da Women in Nuclear Brasil, organização sem fins lucrativos de mulheres que trabalham profissionalmente em vários campos da energia nuclear e aplicações de radiações ionizantes. Foi a primeira cientista negra brasileira a conquistar o prêmio Marie Curie da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Gulnar Azevedo e Silva: médica sanitarista
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo