Farmacêutica Novo Nordisk comunicou agência após adulteração em seis cidades; rótulos verdadeiros usados em canetas de insulina, medicamento para diabetes, fraude está em medicamentos por insulina, em vez de cápsulas de Ozempic.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a falsificação do medicamento Ozempic (semaglutida 1 mg) no Brasil, citando a farmacêutica Novo Nordisk como a fonte das informações. O fato foi comunicado à Anvisa nestes dias 29 de março.
No entanto, a Anvisa ressalta que, além da falsificação, também há casos de adulteração do medicamento. Além da falsificação, existe a possibilidade da irregularidade de agir em relação ao medicamento. De acordo com a Anvisa, o medicamento é um tratamento para diabetes de tipo 2, e a falsificação do medicamento é ilegal e perigosa para a saúde pública. A Anvisa está trabalhando para identificar fontes de distribuição legítima do medicamento, para que os pacientes possam adquirir o medicamento com segurança.
Falsificação de Medicamentos: Indícios de Falsificação em Seis Cidades
A Anvisa informou que há indícios de que versões falsas de canetas de insulina estavam sendo usadas incorretamente para perda de peso, com rótulos originais de remédios para diabetes tipo 2. A farmacêutica Novo Nordisk informou que produtos irregulares foram encontrados em seis cidades, apontando indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos de Ozempic do lote NP5K174. Essa fraude está em investigação e pode ter sérias consequências para os pacientes.
A troca do medicamento por insulina pode trazer episódios de mal-estar, tontura, náuseas e evoluir para quadros graves que demandam hospitalização. Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta abordando os possíveis riscos das versões adulteradas. O uso inadequado do medicamento pode levar a problemas graves de saúde.
Em março, uma reportagem da VEJA mostrou que ofertas de versões que se apropriavam do nome comercial do medicamento estavam sendo comercializadas pela internet. As cápsulas de ‘Ozempic natural’ e de ‘chá Ozempic’ eram vendidas a preços que variavam entre R$ 19,90 e R$ 198,90, mas não continham o princípio ativo do remédio. A falsificação do fármaco já foi relatada em outros países.
A farmacêutica citou o caso no Rio de Janeiro e apontou outras cinco cidades onde ‘relatos isolados’ de adulteração foram detectados: Brasília (DF), Anápolis (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Paty do Alferes (RJ). A Anvisa recomenda que profissionais de saúde e pacientes se mantenham atentos em relação ao produto.
Ao comprar, os consumidores devem buscar farmácias regularizadas e adquirir o medicamento dentro da caixa com emissão da nota fiscal. ‘Desconfie de sites e canais para comercialização de medicamentos que usam os nomes das marcas ou que adotam aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos, e não adquira medicamentos oferecidos em grupos de mensagens.’
A diferença entre o Ozempic original e o falsificado é significativa. A Anvisa divulgou um guia com características dos medicamentos originais e dos falsificados. Com base em informações da farmacêutica, a agência informou que há indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos de Ozempic do lote NP5K174. A fraude está em investigação e pode ter sérias consequências para os pacientes.
Fonte: @ Veja Abril
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