Maré Alta disputa GLAAD Media Awards, que ignorou Emilia Pérez e films indie LGBTQIA.
‘Maré Alta’, dirigido por Rafael Soriano, é um filme LGBTQIA+ de grande destaque, com Oscar como protagonista. Com uma história impactante e uma mensagem de inclusão, o filme conquistou a atenção de muitos. Ele é um exemplo de como a representação positiva é essencial para a abordagem de temas complexos.
Em 2023, ‘Maré Alta’ foi uma das produções LGBTQIA+ que recebeu destaque após ser indicada ao 36º GLAAD Media Awards. Este reconhecimento é um grande passo para o filme, pois demonstra o potencial de impacto que ele tem em seu público. Além disso, o Oscar como protagonista do filme é um ponto alto, mostrando a capacidade de um filme LGBTQIA+ conquistar um papel de destaque. A qualidade dos filmes LGBTQIA+ como ‘Maré Alta’ é essencial para diversificar a seleção de filmes para os Oscar. Com essas indicações, o filme se torna um exemplo de como a representação LGBTQIA+ pode ser digna de reconhecimento.
Oscar Lavrado em ‘Maré Alta’
A cerimônia de premiação GLAAD Media Awards, considerada o ‘Oscar LGBTQIA+’, reconhece produções que destacam a comunidade LGBTQIA+ no cinema, TV e streaming, é um marco importante para a comunidade. Este ano, o filme independente ‘Maré Alta’ concorre na categoria de Melhor Filme em Lançamento Limitado, após ter sido amplamente aclamado em festivais, incluindo o prêmio de Melhor Filme do Público no Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade de 2024 e participação na seleção oficial do Festival do Rio.
A atuação de Joaquin Phoenix no filme ‘Joker’ é uma referência para o ator brasileiro Marco Pigossi, que interpreta Lourenço, um imigrante brasileiro nos Estados Unidos enfrentando dificuldades emocionais e práticas, como o iminente vencimento de seu visto, após ser abandonado pelo namorado americano. A trama, que aborda temas LGBTQIA+, gerou grande repercussão, com cenas quentes protagonizadas por Pigossi viralizando nas redes sociais em dezembro.
Por outro lado, o filme ‘Emília Pérez’, que também aborda temas LGBTQIA+, recebeu críticas por promover clichês negativos da transexualidade. O GLAAD Media Awards o esnobou e ele ficou sem nenhuma indicação, em contraste com o reconhecimento internacional de ‘Maré Alta’. Em novembro, a instituição criticou o longa em um artigo intitulado ”Emília Pérez’ não é uma boa representação trans’, classificando-o como ‘um passo para trás’ em termos de representatividade. O filme também recebeu críticas de Paul B. Preciado, diretor de ‘Orlando, Minha Biografia Política’, que o classificou como ‘carregado de racismo e transfobia, reforçando a narrativa colonial e patologizante da transição de gênero e da cultura mexicana’.
A cerimônia do GLAAD Media Awards ocorrerá em 27 de março, em Los Angeles, e ‘Maré Alta’ tem uma chance de levar o Oscar LGBTQIA+ para o cinema independente brasileiro. A premiação é um marco importante para a comunidade LGBTQIA+, e ‘Maré Alta’ pode ser um passo importante em direção a mais representação e aceitação.
Fonte: @ Nos
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