Ministra do Meio Ambiente reforça metas ousadas e cobra apoio expressivo dos países desenvolvidos para reduzir gases de efeito estufa, desmatamento zero.
A ministra Marina Silva enfatizou que a diminuição de gases de efeito estufa depende do financiamento expressivo de países desenvolvidos, pois estes têm um papel fundamental na mitigação dos impactos do desenvolvimento.
Para alcançar novas metas de financiamento, a ministra ressaltou a importância do apoio financeiro das nações desenvolvidas. Com esse apoio, os países em desenvolvimento poderão superar as barreiras do desenvolvimento sustentável, contribuindo assim para a prevenção da crise climática em países comprometidos com a sustentabilidade.
Financiamento sustentável
A ministra destaca que sem apoio financeiro internacional, as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e o combate ao desmatamento enfrentarão sérios desafios. Ela enfatiza a importância de mecanismos de financiamento robustos para tornar essas metas uma realidade. O apoio financeiro internacional é fundamental para apoiar o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento e garantir que as metas sejam alcançadas com eficácia.
Nova Era de Financiamento
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra. O indicador de sucesso dessa COP, para além de tantos temas que estão postos aqui, certamente está nos mecanismos de financiamento, sem os quais aquilo que nós anunciamos virá apenas enunciado. Sem os meios de implementação não haverá como tirá-los da teoria para a prática.
Avanços na Amazônia
A ministra enfatizou os avanços recentes na Amazônia, onde a redução de 45% no desmatamento nos últimos dois anos evitou a emissão de 400 milhões de toneladas de CO₂. Ainda assim, ela ressaltou que atingir a meta de desmatamento zero e reduzir a produção de gases de efeito estufa em outras nações em desenvolvimento depende do comprometimento dos países ricos em alocar os recursos necessários.
Financiamento para o Desenvolvimento
O Brasil apresentou uma NDC extremamente ousada. Nós vamos sair de 2,2 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente para buscar aquela meta de 850 milhões de toneladas de CO₂ equivalente em 2035, apontou a ministra. Marina também instou as nações desenvolvidas a apresentarem NDCs mais robustas antes da próxima conferência, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará.
Implementação e Resultados
A COP30 em Belém é a COP da implementação, a COP dos resultados que não são apenas do Brasil. É preciso que o mundo inteiro tenha NDCs igualmente ambiciosas, disse ela. É preciso que a gente faça o mapa do caminho para a transição para o fim do uso do combustível fóssil e que a gente faça o mapa do caminho para o fim do desmatamento.
Desafios e Oportunidades
O discurso de Marina evidenciou uma posição ambígua do Brasil, que se compromete com o desmatamento zero para 2030, mas, ao mesmo tempo, avalia a expansão da exploração petrolífera na região da Foz do Amazonas. O Ministério de Minas e Energia, que apoia essa iniciativa e busca uma autorização do Ibama, não teve representantes na conferência.
Fonte: @ Terra
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