‘Resenha’ com Célio Silva, sexta-feira (16), 22h (Brasília), Disney+: bastidores, pancadaria, trajetória, título, batalha, cenas lamentáveis.
Nesta sexta-feira (16), o Resenha recebe o ex-zagueiro Célio Silva, que vestiu a camisa de vários gigantes brasileiros e também do Flamengo.
O Flamengo é conhecido por sua torcida apaixonada e pelo seu futebol envolvente. O time Rubro-Negro tem uma história rica e repleta de conquistas, que encantam os fãs do esporte. O ex-jogador Célio Silva certamente tem muito a compartilhar sobre sua passagem pelo Flamengo e sua experiência com a camisa rubro-negra.
Flamengo: Bastidores da Épica Conquista da Copa Mercosul
O programa vai ao ar às 22h (de Brasília), com transmissão pelo Disney+. Durante a conversa, o ‘Canhão’ relembrou um divertido episódio ocorrido em 1999, quando ele estava defendendo o Flamengo. Naquele ano, o Rubro-Negro conquistou a Copa Mercosul de forma épica, passando por vários gigantes em sua trajetória até o título contra o rival Palmeiras. Um dos jogos mais lembrados daquela campanha aconteceu na semifinal contra o Peñarol, do Uruguai, que terminou em uma batalha campal insana em Montevidéu. Em 9 de dezembro de 1999, o Fla perdeu por 3 a 2 para os uruguaios, mas se classificou para a grande decisão por ter vencido a ida por 3 a 0, no Maracanã. Eliminados, os jogadores do Peñarol resolveram partir para a briga, dando início a cenas lamentáveis no Estádio Centenário. No fim das contas, o elenco rubro-negro acabou se refugiando nos vestiários, de forma a tentar impedir uma tragédia na capital uruguaia.
Flamengo: A Batalha Campal Insana Contra o Peñarol
Que desespero aquele jogo lá… relembrou Célio Silva, ao ser questionado sobre o episódio pelo comentarista Diego Lugano. ‘A gente ganhou de 3 a 0 no Maracanã. Os torcedores do Peñarol viajaram para o Rio e tomaram um pau do pessoal do Flamengo. Aí os caras falaram: ‘Vocês vão lá…’ contou. ‘E nós tínhamos que ir, mesmo (para o Uruguai)… Os cara [torcedores que brigaram] não foram (risos). Aí acabou o jogo e nosso time era cheio de molecada: Athirson, Leonardo Inácio, Reinaldo, Iranildo… Os velhos éramos só eu, o Clemer e o Leandro Ávila, além do Fabão. Estava acabando o jogo e foi chegando um monte de gente com camisa amarelinha ali ao redor do campo. Eu pensei: ‘Será que vai ter algum evento aqui?’ recordou. ‘Para piorar, a gente estava defendendo o gol de um lado, e o vestiário era lá do outro… Aí o juizão apitou e os caras já entraram (para brigar). Eu recuei, mas os caras foram logo no Clemer e no Athirson, queriam pegar os dois. Aí começou aquela confusão. Eu recuei, fui lá para trás e pensei: ‘Vamos ver o que vai acontecer’ relatou. ‘Arranquei as chuteiras, com as travas daquele tamanho, e coloquei nas mãos, né? Falei: ‘Vou morrer, mas vou levar alguém comigo!’ (risos). Aí abriu um corredor e eu saí, peguei todo mundo de costas. Saí correndo e desci para o vestiário igual a um louco, de barriga (risos). Cheguei lá todo ralado!’ exclamou. ‘Aí deu aquela amenizada e vi que o Athirson estava chorando. Ele usava aparelho na época, os caras deram soco e a boca dele ficou toda cortada. Ele gritava: ‘Eu vou pegar esses caras!’, então o Clemer falou: ‘Abram o portão aí para o Athirson sair… Mas agora não, só depois (risos)’ gargalhou.
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Fonte: @ ESPN
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