Pesquisadores da Universidade Cornell criam robôs que se movem em resposta a sinais elétricos emitidos por fungos radiculares.
Cientistas da Universidade de São Paulo, no Brasil, inovaram ao criar uma nova geração de robôs biohíbridos que se movem com a ajuda de fungos. Esses robôs biohíbridos são capazes de se locomover de forma autônoma, sendo controlados por sinais elétricos enviados pelo micélio, a rede de filamentos dos fungos. Os fungos possuem a incrível capacidade de detectar e se comunicar por meio de sinais elétricos que percorrem o micélio.
Além disso, a interação entre os robôs biohíbridos e o micélio dos fungos abre caminho para novas possibilidades de pesquisa na área de biohíbridos. A simbiose entre a tecnologia e a biologia, representada por esses robôs biohíbridos, promete revolucionar o campo da robótica e da biotecnologia, explorando as infinitas potencialidades dos fungos em conjunto com a engenhosidade humana.
Explorando a Nova Fronteira dos Robôs Biohíbridos
Aproveitando essa característica inovadora, os cientistas mergulharam no mundo dos micélios, cultivando-os diretamente na estrutura dos robôs biohíbridos. Essa nova classe de robôs biohíbridos foi concebida para capturar a atividade eletrofisiológica dos micélios de forma precisa, transformando-a em sinais digitais compreensíveis pelos robôs.
Os Micélios e a Revolução dos Robôs Biohíbridos
Quando esses sinais são transmitidos aos atuadores, os robôs respondem às mudanças no ambiente, como a presença de luz, que modifica os sinais emitidos pelos fungos. A presença do micélio nas placas de Petri sobre os robôs desencadeia uma interação única entre os seres vivos e as máquinas.
Os Avanços na Interação com os Fungos Biohíbridos
A pesquisa inovadora foi divulgada na renomada revista Science Robotics, destacando a demonstração impressionante do robô biohíbrido da Universidade de Cornell em movimento. Os pesquisadores desenvolveram dois modelos de robôs biohíbridos, cada um com sua própria complexidade e funcionalidade.
A Sinfonia entre os Fungos e os Robôs Biohíbridos
Os experimentos realizados revelaram a capacidade dos robôs de se movimentarem em resposta aos sinais emitidos pelos micélios, demonstrando uma interação única entre a estrutura radicular dos fungos e a atividade eletrofisiológica dos robôs. A exposição à luz ultravioleta mostrou como os robôs podem ser influenciados por estímulos ambientais.
O Futuro Promissor dos Robôs Biohíbridos
Embora a luz tenha sido o principal estímulo explorado até o momento, os pesquisadores vislumbram um futuro onde esses robôs biohíbridos poderão integrar múltiplos inputs, como assinaturas químicas. A ideia é aproveitar a eficiência natural dos sistemas vivos, como os fungos, para aprimorar a autonomia dos robôs em diversas aplicações.
Conclusão: O Potencial Revolucionário dos Robôs Biohíbridos
O micélio, como estrutura radicular dos fungos, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e na evolução dos robôs biohíbridos. Com a capacidade de fornecer sensoriamento ambiental e sinais de comando aos robôs, esses microrganismos prometem transformar a forma como interagimos com a tecnologia. O futuro dos robôs biohíbridos parece promissor, abrindo caminho para aplicações inovadoras e sustentáveis em diversos setores, como a agricultura e o monitoramento ambiental.
Fonte: @Olhar Digital
Comentários sobre este artigo