Pequena empresa no setor de fibra óptica no Brasil, busca se tornar relevante, sondando o mercado, aquisições e infraestrutura de empresas de telefonia.
Em um cenário de disputa intensa no mercado de fibra óptica, várias empresas estão explorando opções de expansão e consolidação. A TIM Fibra, uma das principais atores desse setor, está em busca de uma estratégia para se destacar e capitalizar nas oportunidades de fusões e aquisições. De acordo com informações apuradas pelo NeoFeed, a TIM Fibra está recebendo assistência do Santander para identificar empresas potenciais para aquisições ou fusões mirando uma consolidação eficaz.
Fusões e aquisições são opções cada vez mais exploradas pelas empresas do mercado de fibra óptica. Essas estratégias de combinação podem levar a uma união mais forte entre empresas, resultando em uma amalgama de recursos e uma maior capacidade de resposta aos desafios do setor. Com a ajuda do Santander, a TIM Fibra busca encontrar o acordo certo que lhe permita integração eficaz com outras empresas e se posicionar como um dos principais atores do mercado. A busca por fusões e aquisições é uma área de grande atenção, com muitas empresas tentando se consolidar no mercado e se tornar mais fortes.
Fusões em alta: A TIM busca consolidação no mercado de fibra óptica
A TIM, empresa liderada por Alberto Griseli, está em busca de uma fusão estratégica para fortalecer sua posição no mercado de fibra óptica brasileiro. A companhia está considerando a possibilidade de se unir a outras empresas, como Vero, Algar, Unifique e V.tal, controlada pelo fundo de investimentos BTG. De acordo com uma fonte de mercado, a TIM já vem mapeando o mercado há dois anos, mas agora está precisando fazer um movimento rápido para não perder o bonde. No entanto, os preços solicitados pelas empresas no mercado não têm sido favoráveis.
A TIM buscou apoiar sua expansão no mercado de fibra óptica ao se unir com a IHS Towers, uma das maiores operadoras de torres de telecomunicações do mundo, com mais de 40 mil torres espalhadas por vários países. A fusão resultou na criação da I-Systems, uma empresa de rede neutra de fibra óptica, onde a IHS detém 51% das ações e a TIM tem 49%. Essa empresa competirá com a V.tal e a FiBrasil, uma joint venture entre a Vivo e o fundo canadense CDPQ.
Uma empresa de rede neutra de fibra óptica é responsável pela infraestrutura, que é alugada às empresas de telefonia que desejam oferecer serviços de banda larga de alta velocidade. No entanto, profissionais do setor informaram que a IHS reduziu significativamente os investimentos na operação com a TIM. Outro executivo do mercado disse que o negócio com a IHS está dentro do previsto.
A operadora italiana nunca deu um impulso significativo no segmento de fibra óptica. A TIM Fibra atende a cerca de 800 mil clientes e gera cerca de R$ 900 milhões em receita, mas seu Ebitda é negativo em R$ 250 milhões. Fontes próximas do processo afirmam que a ideia dos executivos é encontrar um parceiro mais consolidado no segmento, tornando-o o operador. Nesse acordo, a TIM teria o direito de comprar a operação em algum momento futuro.
O próprio Alberto Griseli já declarou que esse mercado passará por uma fase de consolidação e que a TIM será um jogador relevante. Agora, a empresa aguarda para ver quem se conectará e concentrará o mercado.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo