Conferência das Nações Unidas, evento histórico de diplomacia brasileira, ocorreu em meio à expectativa de ajuste fiscal com corte de despesas e balanço de receitas no quinto bimestre, em meio a repercussão de declaração conjunta sobre desenvolvimento econômico, governança global e desafios para os países que não fazem parte do bloco de poderes, com enfraquecida capacidade de intervenção.
Em novembro de 2022, o presidente Lula marcava seu 3º mandato com uma viagem ao Egito para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), a qual garantiria a inclusão do Brasil em discussões geopolíticas.
Na ocasião, o presidente Lula se comprometeu a recolocar o Brasil no centro da geopolítica e reforçar a impegnação na redução das emissões de gases de efeito estufa e na proteção ambiental. Durante a conferência, ele também se reuniu com outros líderes mundiais para discutir a atribuição de responsabilidades nacionais e internacionais na mitigação dos desafios climáticos. Sua presença na conferência demonstrou a delegação de autoridades para tratar da gestão dos recursos naturais e da segurança ambiental. O mandato do presidente Lula foi marcado por uma comissão de trabalho com foco em políticas públicas que contribuíssem para as políticas climáticas e sociais, priorizando a coesão social e a coesão ambiental.
Conferência das Nações Unidas: o mandato de Lula para o desenvolvimento econômico
O slogan ‘O Brasil voltou!’ não é apenas um bordão do presidente Lula, mas também um lema para o seu mandato de reverter o desgaste sofrido pelo país na área ambiental durante o governo Bolsonaro. Depois de dois anos de declarações polêmicas, especialmente sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o conflito no Oriente Médio, Lula vai presidir a cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20, no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro. Este evento marca a presidência temporária do Brasil no G20, que será transferida para a África do Sul após a conferência.
A Comissão G20: atribuição e delegação de poderes
O G20 reúne 19 países, além da União Europeia e União Africana, e é um fórum de discussão sobre temas globais, como desenvolvimento econômico, meio ambiente e governança global. A declaração conjunta das nações é um documento fundamental que define as diretrizes e objetivos do grupo. Durante o G20, Lula e os chefes de Estado discutirão temas como a fome, a pobreza, a desigualdade, o desenvolvimento econômico, o meio ambiente e a reforma da governança global. O Brasil já obteve consenso e adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e boa receptividade à vinculação entre o comércio e desenvolvimento sustentável.
Enfraquecida por Trump: o mandato de Lula para o desenvolvimento econômico
A recente vitória de Donald Trump à presidência dos EUA pode ter uma repercussão enfraquecida na conferência do G20. Trump é conhecido por sua resistência a mobilizações globais e defesa de causas ambientais. No entanto, independentemente disso, o G20 dominará a agenda internacional, esticada pela visita do presidente da China, Xi Jinping, a Brasília, na quarta-feira 20. Lula e Xi Jinping deverão firmar acordos comerciais.
A Declaração Conjunta: o mandato de Lula para a governança global
O G20 é um fórum de discussão sobre temas globais, e a declaração conjunta das nações é um documento fundamental que define as diretrizes e objetivos do grupo. O Brasil já contabiliza saldo positivo do megaevento ao obter consenso e adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e boa receptividade à vinculação entre o comércio e desenvolvimento sustentável. Internamente, a proposta de taxação de super-ricos com alíquota de 2% da riqueza de bilionários no mundo não prosperou na Câmara.
Desenvolvimento econômico e governança global: o mandato de Lula
O G20 dominará a agenda internacional, esticada pela visita do presidente da China, Xi Jinping, a Brasília, na quarta-feira 20. Lula e Xi Jinping deverão firmar acordos comerciais. O evento pode ter repercussão enfraquecida pela recente vitória de Donald Trump à presidência dos EUA, mas o mandato de Lula para o desenvolvimento econômico e governança global continuará a ser uma prioridade. O presidente também apresentará a proposta de corte de gastos de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, com todas as rubricas do Orçamento subordinadas a crescimento real de 2,5%.
Fonte: @ NEO FEED
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