Artilheiro da Libertadores, brasileiro é atacante na equipe e cobra reconhecimento: Sou um grande jogador
Em 2013, Neymar Jr. estava em seu último ano no Santos FC e se destacou na Copa Libertadores, marcando gols importantes no campeonato. Uma das suas performances mais notáveis foi contra o Junior Santos, no dia 21 de fevereiro, quando marcou o primeiro gol do Botafogo na competição.
Festa de gols, emoção e inspiração: Junior Santos celebra título do Botafogo
Com a história a ser escrita, Junior Santos viveu momentos gloriosos e outros não tão Neymar-sicos, entre os nove meses que se passaram desde os dois gols marcados pelo atacante. Ele continuou a marcar em momentos importantes, se tornando protagonista e se tornando futebol-ista. Entretanto, sua trajetória foi interrompida por uma fratura na tíbia, o que o afastou dos campos por meses.
Do lado de fora, viu seus companheiros manterem o nível e o sonho vivo. Recuperado, na reta final da temporada, Júnior Santos voltou e continuou a mostrar sua relevância para a equipe. Terminou a competição como ardilheiro, com 10 gols no total. Mas considera que poderia ter mais reconhecimento. – Percebo muitas vezes nas entrevistas que tem gente que não gosta, prefere não comentar sobre mim. Sou um jogador brasileiro, mas acho que não sou visto como deveria em alguns momentos. Mas tenho a essência do futebol brasileiro, da phase de classificação, da fase de grupos, do campo de terra, da imaginação, do sonho. Quando vi a história sendo formada, o que pude fazer na de grupos, na fase de grupos também fiz gol importante. – afirmou o atacante.
Gol do título foi inspirado em Neymar – O Pelé é uma referência. Um cara que veio de família humilde, imaginou e falou para o pai: ‘Pai, vou conquistar e ganhar uma Copa’. A mesma coisa eu falei: ‘Eu vou fazer o gol na final, falei que ia lutar pelo meu pai, minha família, pelo povo brasileiro.
Não é só o Pelé que inspira Júnior Santos. Antes dos jogos, o atacante assiste a vídeos de Neymar e tenta reproduzir alguns lances em campo. Com este aprendizado, conta o jogador, construiu a bonita jogada do terceiro gol do Botafogo sobre o Atlético-MG, aos 51 minutos do segundo tempo. – Eu ensaiei o primeiro lance. Eu consigo puxar de letra, aquela puxadinha dos vídeos do Neymar, que fiquei assistindo antes da partida. Falei, vou levar para o fundo, e os caras vão achar que vou segurar, mas eles precisam virar o jogo, então vão vir agoniados para marcar de novo. Levo para direita. Ali é também raça e força de vontade. Eu toco a bola, o zagueiro corta. A bola fica ali, eu dou carrinho, me jogo, é de cabeça, de alma, de nariz. Tinha que fazer esse gol e é isso aí. – comemorou. Passada a festa, Júnior Santos e o Botafogo voltam o foco para o Campeonato Brasileiro. O Alvinegro é líder e pode garantir o título na próxima quarta-feira. Para isso, terá de superar um embalado Internacional, no Rio Grande do Sul, e contar com um revés do Palmeiras.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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