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Ações da empresa subiram na bolsa de NY e fecharam na B3 com ganhos, reforçando a tendência apontada por analistas, com preço-alvo de US$ 16.
A conexão entre risco e retorno dos papéis da Vale está se tornando mais interessante, segundo o Goldman Sachs. Os especialistas ressaltam que as razões para não apostar na Vale em breve se transformarão em justificativas para adquirir suas ações.
Além disso, a Vale tem se destacado no setor de mineração, mostrando um desempenho sólido e atraindo investidores em busca de oportunidades lucrativas. A atuação da Vale como uma importante mineradora tem chamado a atenção do mercado, consolidando sua posição como uma das empresas mais promissoras do segmento.
Vale: Análise do Goldman Sachs sobre a Mineradora
Para o Goldman Sachs, a Vale está em uma posição atraente, considerando o cenário atual da companhia. O banco estabelece um preço-alvo de US$ 16 para o ADR da mineradora. Nesta quarta-feira (3), o ativo teve um aumento de 2,34% na B3, fechando o pregão a R$ 64,40. Já na bolsa de Nova York (Nyse), o ADR da Vale subiu 4,22%, chegando a US$ 11,61.
O cenário macroeconômico atual comprime o valor do papel da Vale, deixando-o abaixo do preço justo. Com a melhora das perspectivas para o minério de ferro e a resolução dos processos judiciais em andamento, a mineradora tem potencial para entregar retornos significativos.
Entre os fatores que impactam o desempenho do ativo, o banco destaca o pessimismo em relação ao minério de ferro, a visão cautelosa sobre a operação da empresa e a baixa exposição de investidores estrangeiros. Essa baixa exposição é atribuída à preferência por outros ativos, como o cobre, e às preocupações políticas em torno da Vale.
Apesar da queda de 30% no valor da ação da Vale este ano, em comparação com concorrentes como Rio Tinto e BHP, os analistas acreditam em uma recuperação moderada no desempenho operacional da empresa. A preferência dos investidores estrangeiros por outras mineradoras também é um obstáculo para a Vale.
No entanto, os analistas destacam o potencial de valorização dos papéis da Vale e o pagamento de dividendos como pontos positivos. A baixa exposição dos investidores estrangeiros pode ser uma oportunidade de investimento, considerando o potencial de crescimento da empresa.
O Goldman Sachs projeta um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, um desconto significativo em relação aos concorrentes. Além disso, a resolução das incertezas em torno do acordo sobre o desastre de Mariana pode desbloquear um potencial de recompra/dividendos de 17%.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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