Golpistas exploram a euforia das festas e compras para aplicar golpes financeiros, utilizando técnicas de cibersegurança para enganar, como pop-ups, formulários e serviços bancários, e até documentos falsos.
Com o final do ano, é comum haver uma folga no orçamento de muitas pessoas, principalmente pelo pagamento do 13º salário. Esse período é considerado de grande euforia, onde há mais dinheiro circulando na economia. Neste momento de festa, seus dados pessoais podem ser alvo de golpes financeiros, como golpes.
Os especialistas em cibersegurança da Kaspersky alertam que, nesse período de festa, é comum a ocorrência de fraudes financeiras. Dentre as fraudes mais comuns, encontram-se fraudes on-line, que podem comprometer a segurança dos dados de pagamentos. Com meu cartão de crédito, posso adquirir produtos de forma online e com meu dinheiro, mas sem a necessidade de efetuar a entrega no meu endereço.
Golpes de fim de ano: saiba como proteger seus dados!
Em uma época do ano em que muitas pessoas estão procurando por ofertas e promoções, os golpistas se aproveitam do clima festivo para cometer fraudes financeiras. O golpe do panetone, por exemplo, começa com um e-mail que promete uma receita de panetone em troca de uma taxa paga via cartão de crédito. Após o pagamento, as informações bancárias das vítimas são roubadas, o que pode levar a golpes e fraudes financeiras. Com esses dados, os golpistas podem realizar compras não autorizadas e tentar acessar a conta bancária online da vítima para cometer fraudes em escala. Esse golpe é dirigido principalmente no Brasil, onde os golpistas coletam documentos, como o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que são essenciais para acessar serviços bancários. Além disso, os golpistas utilizam cibersegurança para ocultar suas atividades.
Agora, vamos falar sobre o golpe das lojas falsas. Os criminosos criam lojas falsas on-line que imitam o design e a aparência de sites legítimos, oferecendo itens sazonais com grandes descontos. Essas páginas geralmente parecem ser locais, pois adaptam o idioma e a moeda com base na localização geográfica do usuário, aproveitando os dados extraídos dos navegadores. As vítimas costumam encontrar essas lojas ao clicar em links de anúncios ou pop-ups. O principal objetivo desses sites é roubar dinheiro. Além disso, essas lojas fraudulentas operam por um curto período de tempo, já que são rapidamente denunciadas pelos fornecedores de produtos.
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Essa fraude é uma falsa oferta de dados móveis gratuitos, que é uma falsa promessa de dados móveis válidos para os principais provedores de telecomunicações. Para obter os dados, as vítimas são solicitadas a compartilhar o link promocional com 10 a 15 contatos por WhatsApp, garantindo que o golpe se espalhe exponencialmente. Após compartilhar o link, as vítimas são instruídas a inserir seus dados pessoais, como nome, número de telefone e e-mail, em um formulário. As informações coletadas são posteriormente vendidas para outros criminosos ou usadas em outras atividades fraudulentas. Em alguns casos, as vítimas acabam baixando inadvertidamente malware que compromete seus dispositivos, aumentando ainda mais os riscos.
Os golpistas também se passam por autoridades governamentais, prometendo falso pagamento do governo em troca de responder pesquisas e como uma forma de celebração às festividades de fim de ano. Por exemplo, criminosos se passam por representantes de órgãos governamentais e simulam o contato em nome do Governo do Estado de São Paulo para que o cidadão preencha algum cadastro e, em troca, receba um pagamento. Não existe tal prática no Brasil. Para receber o pagamento, as vítimas devem preencher a tal pesquisa que exige informações pessoais, como nome e número de telefone. Após concluir a pesquisa, os usuários são instruídos a compartilhar o link do anúncio com seus contatos por WhatsApp. Esses dados são coletados e adicionados a bancos de dados fraudulentos, posteriormente vendidos a terceiros ou usados em ataques de phishing.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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