Crime envolveu 2 mil vítimas, sites falsos e uso de cartão de crédito e PIX.
A polícia de São Paulo deu um golpe duríssimo em uma organização criminosa que se especializava em golpes nas redes sociais, enganando mais de 2 mil vítimas em todo o Brasil. A quadrilha criava propagandas falsas de produtos e as veiculava no Facebook e no Instagram, fazendo com que as vítimas perdessem dinheiro em suas contas bancárias.
A polícia descobriu que os criminosos usavam sites clonados para enganar as vítimas e fazer com que elas comprassem produtos que nunca foram entregues. A organização criminosa era composta por várias pessoas, todas trabalhando juntas para criar golpes cada vez mais sofisticados. A organização criminosa era muito criminosa e seus golpes eram difíceis de detectar, mas a polícia não desistiu e conseguiu desmantelá-la. Além disso, a organização criminosa também usava a internet para se comunicar e planejar seus golpes, o que tornava ainda mais difícil para as vítimas detectarem o golpe.
Fraude em sites de vendas: grupo criminoso movimenta R$ 34 milhões
Uma investigação da Polícia Civil de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, desvendou um golpe macabro que envolveu uma organização criminosa. Humberto de Alfredo Marcondes, um dos golpados, acreditava estar comprando um eletrodoméstico no site de uma das maiores redes varejistas do país, mas, na realidade, estava acessando uma das páginas falsas criadas pelo grupo. Ele acreditava estar comprando uma Airfryer, mas o preço parecia excepcionalmente baixo, e Humberto se sentiu tentado a comprar.
O golpista conseguiu obter os dados de Humberto e, em seguida, pediu que ele fizesse um PIX para finalizar a compra. Humberto, na época, não estranhou a situação e até mesmo continuou a receber mensagens do golpista nos próximos dias. No entanto, logo os contatos cessaram, e Humberto começou a se sentir desconfortável com a situação.
A Polícia Civil descobriu que os sites eram idênticos aos oficiais e que o grupo criminoso havia criado páginas clonadas, com fotografias de promoção e produtos semelhantes. As páginas clonadas eram tão convincentes que até mesmo os funcionários das redes varejistas foram enganados.
Os investigadores prenderam 20 pessoas em diferentes estados, e sete ainda estão foragidos. A polícia obteve capturas de tela do chefe do grupo criminoso, que mostram a montagem do clone de um desses sites. O chefe da organização criminosa é Lucas de Giovani Garcia, de 22 anos, que foi preso em Santo André, na região metropolitana de São Paulo.
Lucas monitorava a quantidade de acessos aos sites clonados, e mais de mil pessoas entraram na loja falsa. O segundo escalão do grupo era composto por recrutadores responsáveis por convencer pessoas a ‘emprestar’ suas contas bancárias para movimentar os pagamentos via PIX.
Essas pessoas foram referidas como correntistas. As vítimas que reclamavam recebiam respostas ofensivas. Lucas confessou que era o responsável por orquestrar a fraude. Com parte do dinheiro roubado, Lucas viajava para assistir aos jogos do Corinthians.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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