Limites de alimentos processados caem em escolas públicas para 15% em 2025 e 10% em 2026. Educação alimentar e agricultura familiar estão sendo priorizadas nas políticas públicas.
No Brasil, o governo federal tem tomado medidas importantes para promover a saúde e o bem-estar da população, especialmente nas escolas públicas. Com o objetivo de melhorar a alimentação e a educação nutricional, o limite de alimentos processados e ultraprocessados no cardápio das escolas será reduzido gradualmente nos próximos anos.
Em 2025, o limite de alimentos processados e ultraprocessados será de 15%, e em 2026, essa taxa cairá para 10%. Essa mudança é um passo importante para promover a alimentação saudável entre os estudantes. Além disso, o programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é fundamental para garantir a segurança alimentar e nutricional das crianças e adolescentes. Ameringen da merenda escolar é questão de saúde pública, e o governo está investindo em políticas de saúde para garantir que todos tenham acesso a alimentos frescos e nutrientes. A educação nutricional é fundamental para que os estudantes desenvolvam hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida.
Reformulação da Merenda Escolar: Um Passo em Direção a uma Alimentação Saudável
A redução do fornecimento de alimentos processados e ultraprocessados na merenda escolar é um objetivo ambicioso que visa melhorar a qualidade da alimentação oferecida aos estudantes. A atual proporção de 20% de alimentos processados e ultraprocessados nos cardápios escolares é um desafio que a Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) busca superar. O objetivo é de oferecer uma alimentação mais saudável e equilibrada para os alunos, impactando 40 milhões de estudantes.
A Pnae tem sido um fio condutor na busca por uma alimentação saudável e acessível, especialmente através da Resolução CD/FNDE nº 6/2020, que estabelece diretrizes para o Pnae. Uma das medidas inovadoras dessa resolução é a regulamentação da aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar por meio de recursos do Pnae, com prioridade para assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas, comunidades quilombolas e grupos de mulheres. A ideia é garantir que pelo menos 30% dos recursos do Pnae sejam destinados à aquisição de itens da agricultura familiar.
A importância da agricultura familiar não se limita à questão de recursos, ela é fundamental para a promoção de uma alimentação saudável. A distribuição de alimentos produzidos pela agricultura familiar nas escolas é uma abordagem que valoriza a nutrição, a educação e a agricultura orgânica. Além disso, o enfoque na agricultura orgânica promove um sistema alimentar mais sustentável, que prioriza a saúde pública e a educação nutricional.
O evento do Pnae em fevereiro de 2025 oferece uma plataforma para discutir temas como a educação alimentar, a educação, a agricultura familiar e a distribuição de alimentos. O Projeto Alimentação Nota 10, uma parceria entre o FNDE, a Itaipu Binacional e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, visa capacitar merendeiras e nutricionistas no que diz respeito a segurança alimentar e nutricional.
A Premiação da 5ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) reconhece e dissemina práticas inovadoras de Educação Alimentar e Nutricional nas escolas. Tradicionalmente, cada jornada realizada em um ano é premiada no ano seguinte. Dessa vez, excepcionalmente, haverá duas premiações: a da 5ª jornada em fevereiro e a da 6ª jornada em maio ou junho. As inscrições para a 7ª edição já estão abertas, permitindo que novas escolas participem dessa iniciativa de promoção da alimentação saudável e da educação nutricional.
As mudanças mais recentes no Pnae, como o aumento do valor dos repasses financeiros a estados e municípios, são um passo em direção a um sistema de alimentação mais eficaz e equitativo. O presidente Lula tem demonstrado comprometimento com a educação e o bem-estar das crianças e dos jovens brasileiros, fortalecendo o Pnae e priorizando ações que impactem positivamente a saúde e a educação dos estudantes.
Fonte: © MEC GOV.br
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