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Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, vizinho ataca com marreta, destruindo vasos de plantas e banco de concreto, em Recife.
Indivíduo ataca com marreta jardim em centro religioso de candomblé no Pernambuco: ASSISTINDO Desembargador afirma que ‘mulheres estão loucas atrás de homens’ em julgamento sobre assédio no Paraná ASSISTINDO Família de jovem de férias no Rio denuncia Polícia Militar de abordagem racista Um rapaz vandalizou um terreiro de candomblé em Recife, em Pernambuco.
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O suspeito e a destruição no centro religioso de candomblé
No recente incidente, o suspeito foi flagrado em vídeo utilizando uma marreta para vandalizar vasos de plantas e um banco de concreto no terreiro de candomblé. As imagens, obtidas pelo Terra, mostram o homem em uma discussão acalorada com os frequentadores do Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, localizado na comunidade de Jardim Petrópolis, em Recife. Fundado em 2018, o centro segue a tradição Nagô, sendo um espaço sagrado para aqueles que praticam essa religião.
A situação se intensificou quando o agressor proferiu ofensas racistas à ialorixá Elaine Bezerra Torres, esposa do suspeito, chamando-a de ‘negra sebosa’. A tensão entre o vizinho e os membros do terreiro começou quando ele iniciou uma reforma em sua residência e discordâncias surgiram em relação a uma área destinada às crianças no espaço do centro religioso.
Em um dos confrontos, o suspeito removeu os vasos colocados por Elaine, desencadeando o início do ato de vandalismo. A polícia foi acionada pelos vizinhos após a agressão, e o indivíduo foi conduzido à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), em Recife, onde também foi denunciado por injúria.
O vídeo que registra a destruição foi gravado na última quarta-feira, 3, coincidindo com o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A comunidade local expressou indignação com o ocorrido, reforçando a importância de combater atos de intolerância e discriminação.
Ainda aguarda-se um posicionamento da Polícia Civil de Pernambuco sobre o andamento das investigações. Até o momento, o agressor e sua esposa não foram localizados para prestar esclarecimentos. O espaço permanece aberto para manifestações e apoio à comunidade do terreiro de candomblé Ilê Axé Oyá Igbalé Funan.
Fonte: @ Nos
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