World inicia operação no Brasil com tecnologia de inteligência artificial que escaneia a íris para distinguir humanos de bots e combater perfis falsos nos sites e redes, por meio da ferramenta de segurança que gera identificadores únicos para pessoas, com sequência numérica gerada.
Um projeto inovador chamado A World foi criado por Sam Altman, CEO da OpenAI, e agora chega ao Brasil trazendo uma proposta inovadora de escaneamento da íris para a população. Este projeto visa ajudar a distinguir entre seres humanos e robôs criados por inteligência artificial.
A identificação é um processo crucial em nosso cotidiano, e o projeto A World propõe um método único com o escaneamento da íris. Isso pode trazer muitos benefícios, como melhorar a segurança online, pois grupos de hackers podem tentar criar identidades falsas para fins mal-intencionados. Com o uso de identificadores únicos, podemos ter mais garantias de que os perfis que criamos para nós mesmos são autênticos.
Identificador Unico: O Coração da Identidade Digital
A World, uma empresa que busca revolucionar a forma como lidamos com identidade digital, tem sido alvo de críticas por sua abordagem inovadora. Além de substituir o Captcha, uma ferramenta de segurança utilizada por muitos sites para garantir que os usuários sejam humanos e não robôs, a World agora começa a coletar as íris de brasileiros interessados em 10 pontos da cidade de São Paulo.
Identidade Digital e Segurança: Um Passaporte para o Futuro
O registro é gratuito para todos os interessados e não há prazo para ampliar para outras regiões do Brasil. A World é liderada por dois fundadores, Altman e Alex Blania, que também são responsáveis pela empresa Tools for Humanity. A estrutura da World tem três frentes: World ID, que transforma o registro da íris em uma sequência numérica; Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda distribuída como recompensa para todos os inscritos; e World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
Projeto de Identidade Digital: Uma Abordagem Inovadora
O projeto da World gera polêmica devido à falta de detalhes sobre como tratar outras informações coletadas, como a sequência numérica gerada a partir da foto da íris. Essa sequência serve como um dado biométrico, considerado sensível. ‘Mesmo que a imagem do teu olho tenha ido embora, o identificador único permanece’, afirmou Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil.
Identificador Unico: O Que Significa Ser Real?
A World levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas. ‘É extremamente delicada a afirmação de que precisam invadir a privacidade das pessoas para protegê-las’, disse Nina da Hora, do Instituto da Hora. De acordo com Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, a empresa conversa e trabalha com órgãos regulares em cada país em que atua.
Identidade Digital e Segurança: Uma Ferramenta de Identificação
A ‘foto’ da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário. Segundo a World, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail e endereço. O sistema é mais seguro que o Captcha, segundo a organização.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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