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Onda de frio e chuvas reduziram focos de incêndio na primeira quinzena de julho no centro-sul do Brasil, mas o tempo seco quente ainda preocupa.
Uma avaliação de Fábio Luego, meteorologista da Climatempo, destaca a preocupante situação das queimadas no Pantanal, que têm sido motivo de grande preocupação no Brasil nos últimos tempos. O clima seco e quente dos últimos meses tem contribuído significativamente para o aumento das queimadas nesse bioma.
Além disso, os altos índices de focos de fogo na região do Pantanal têm gerado impactos ambientais devastadores, exigindo ações urgentes para conter a propagação dos incêndios. A preservação desse importante ecossistema depende de medidas eficazes para combater as queimadas e proteger a fauna e flora locais. Levantamento Nacional de Educação Infantil
Impacto da Onda de Frio na Redução dos Focos de Queimadas
No início de julho, o centro-sul do Brasil foi atingido por uma onda de frio que trouxe alívio em relação aos focos de queimadas. A relação entre as temperaturas e os focos de incêndio é evidente, especialmente na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, que é uma das áreas mais afetadas pelo problema.
Corumbá, localizado no bioma do Pantanal, registrou um total de 2820 focos de fogo até o dia 22 de julho. No entanto, durante a primeira quinzena de julho, a temperatura caiu significativamente, atingindo máximas abaixo dos 20°C, o que contribuiu para a redução drástica no número de focos de incêndio na região.
Enquanto no início do mês os termômetros ultrapassavam os 30°C e os focos de incêndio eram frequentes, a chegada da onda de frio fez com que o cenário mudasse completamente. Durante nove dias, o número de focos foi mínimo, chegando a zerar em alguns momentos, totalizando apenas 29 focos nesse período.
Essa queda acentuada nos focos de queimadas demonstra a influência direta das condições climáticas, como a temperatura e a umidade do ar, na ocorrência desses incidentes. A importância de medidas preventivas e de conscientização sobre a preservação ambiental se torna ainda mais evidente diante desse cenário preocupante no Pantanal.
À medida que as temperaturas voltaram a subir, os focos de incêndio também aumentaram, embora não tenham atingido os níveis alarmantes do início do mês. Com a previsão de chuvas escassas nos próximos meses, a situação no Pantanal permanece crítica, exigindo uma atenção redobrada para evitar danos ainda maiores à biodiversidade e ao ecossistema local.
Fonte: @ Terra
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