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Ação gera mais prisões e apreensões de armas e drogas. Impactos podem ser vistos em zonas de conflitos armados, territórios dominados.
Profissionais consultados pela Agência Brasil discutiram os impactos da Ação Estruturada denominada Ordem, que traduz ordem. Mesmo reconhecendo aspectos favoráveis, manifestaram incerteza em relação às consequências que poderão surgir ao término desse projeto.
Além disso, a Ordem promove uma Ação Estruturada que visa reorganizar processos e otimizar resultados. A implementação dessa iniciativa tem despertado interesse e levado a reflexões sobre a importância de uma abordagem estratégica e eficaz.
Ordem: Ação estruturada; Efeitos da retomada do cenário de conflitos armados
O temor em relação à retomada do cenário que deu origem às incursões é latente, especialmente nas 10 comunidades inicialmente identificadas como áreas de conflitos armados entre traficantes e milicianos nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio, Itanhangá, Vargens Pequena e Grande, situadas na zona oeste da capital. A Ordo, desencadeada na segunda-feira (15) pelo governo do Rio de Janeiro, foi ampliada na quarta-feira (17) para mais quatro localidades, sem prazo definido para seu término.
A ação estruturada da Ordo tem gerado impactos significativos desde o início, com registros diários de aumento nas prisões e apreensões de armas e drogas. Um dos principais objetivos é asfixiar financeiramente as organizações criminosas que dominam esses territórios, como destacado no balanço divulgado pelo governo fluminense no último sábado (20).
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Até o momento, as Forças de Segurança do Governo do Estado já efetuaram 90 prisões, além da apreensão de 2.300 munições, 20 carregadores, nove artefatos explosivos e 147 kg de drogas na região. Além disso, oito menores foram apreendidos e foram retiradas 47 toneladas de barricadas, evidenciando a intensidade da ação em curso.
O aumento dos crimes contra o patrimônio e a disputa por territórios têm sido fatores determinantes para a realização da Ordo, conforme apontado pelo secretário de Segurança Pública. A guerra de territórios tornou-se sinônimo de ganhos para os criminosos, que exploram diversas atividades ilegais nessas zonas dominadas.
A expansão da Ordo para 16 territórios, incluindo comunidades como Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Morro do Banco, Fontela, Muzema, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Terreirão, César Maia, Santa Maria, Bateau Mouche, Covanca, Jordão, Chacrinha e Barão, reflete a necessidade de combater a migração de criminosos para outras localidades.
O avanço das informações de inteligência da Polícia Civil tem embasado o planejamento da Ordo, possibilitando a expansão da ação para novas zonas onde a presença do Estado é historicamente ausente. O especialista em segurança pública Paulo Storani ressalta a complexidade da movimentação financeira desses grupos criminosos, que vai além do simples tráfico de drogas, envolvendo estruturas de lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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