Governo deve apresentar compensação para custo da medida ‘muito bem definida’ e responsabilidade fiscal, diz Hugo Motta (Republicanos-PB), em redes sociais.
O Congresso Nacional brasileiro precisa estar atento ao equilíbrio orçamentário ao discutir propostas de isenção do Imposto;
Essa atenção é necessária para evitar que o Estado não tenha recursos suficientes para cumprir com suas responsabilidades, como em 2023, quando o orçamento foi amplamente superado.
Com relação ao Imposto de Renda, é essencial que o governo tenha uma política de compensação para garantir que a isenção não impacte negativamente no custo da política e no fisco, evitando assim, o desequilíbrio do orçamento.
A Hugo Motta (Republicanos-PB) lembra que o Estado tem a responsabilidade de gerenciar corretamente seus recursos, garantindo que os cidadãos paguem o Imposto de forma justa e que a economia do país não sofra com isso;
Além disso, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil pode afetar negativamente a arrecadação do IR e gerar um déficit orçamentário, o que pode ter consequências graves para a economia.
Imposto: Responsabilidade Fiscal é Essencial
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reiterou na CNN Brasil que a responsabilidade fiscal é fundamental para o país, em entrevista à CNN Brasil. A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda é uma das prioridades do governo para este ano e para a sucessão presidencial de 2026. Segundo ele, o objetivo do governo de distribuir renda não pode ser alcançado sem a responsabilidade fiscal, sob o risco de piorar os indicadores econômicos, sobretudo a inflação. ‘Não adianta distribuir renda com moeda fraca’, enfatizou.
Motta foi questionado sobre a possibilidade de alteração nas regras da Lei da Ficha Limpa, e, embora desconhecesse alguma iniciativa nesse sentido, avaliou como ‘muito extensa’ a pena de oito anos de inelegibilidade prevista na lei. O presidente da Câmara também disse que o seu partido, bem como as demais legendas do Centrão, não têm compromisso com nenhum candidato para a próxima sucessão presidencial. Segundo ele, os dirigentes partidários vão observar, sobretudo, os rumos da economia antes de definirem qual candidato apoiar.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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