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Executivos da indústria investem em iniciativas de inclusão para promover ambiente inclusivo no evento, visando grupos minoritários e profissionais subrepresentados.
Amanda Schnaider 15 de junho de 2024 – 10h56 Fabrício Lisboa, do Clube de Criação, e Marina Claudino, redatora da Leo Burnett, estarão nos Festivais de Cannes, Leões pelo Perifa Lions (Crédito: Divulgação) Participar do Festival Internacional de Criatividade de Cannes é uma oportunidade única. Isso porque o evento reúne os maiores talentos da indústria.
Além disso, estar presente no Festival de Cannes proporciona uma imersão completa no mundo da publicidade e da comunicação. A atmosfera de Cannes durante o evento é inspiradora, impulsionando a inovação e a colaboração entre os profissionais. A participação no Festival Internacional de Criatividade de Cannes é essencial para quem busca se destacar no mercado e se manter atualizado com as tendências mais recentes.
Festival Internacional de Criatividade de Cannes: Custos e Iniciativas de Inclusão
Festivais de Cannes, Leões; são eventos renomados que celebram a excelência criativa na indústria da comunicação. Participar dessas premiações não é barato, com valores que variam entre € 650 e € 2.680 apenas para inscrever um trabalho, dependendo da categoria e da data de inscrição. Além disso, a credencial para o evento pode chegar a € 10.495 para a experiência VIP. Os custos com passagem, hospedagem e transporte até Cannes também não são negligenciáveis.
No entanto, esses custos acabam excluindo muitos grupos minoritários, como pessoas pretas, da comunidade LGBTQIA+, com deficiência e de periferias. Para abordar essa questão, o Cannes Lions tem implementado iniciativas como o See It Be It e o Bolsa Lions. O See It Be It oferece oportunidades para mulheres criativas de todo o mundo participarem do evento, com despesas totalmente financiadas. Este ano, 19 mulheres de mercados diversos foram selecionadas, incluindo representantes do Cazaquistão, Quênia e Tailândia.
Uma das selecionadas para o programa é a brasileira Mayara Ribeiro, diretora de criação associada da Galeria. Já o Bolsa Lions, criado em 2023, financia a participação de profissionais subrepresentados na indústria da comunicação. No ano passado, 130 profissionais de diferentes partes do mundo foram beneficiados, e para este ano, estão previstas dez bolsas para talentos criativos com até 30 anos.
Em 2022, o Cannes Lions começou a intensificar seus esforços para promover a diversidade. Anteriormente, a representatividade nos espaços do festival era limitada, com pouca diversidade entre os jurados. A necessidade de mudança foi evidenciada quando, dos 30 brasileiros no júri, apenas um era negro. Esse cenário levou a ações mais concretas, como a carta aberta do coletivo Papel & Caneta, em parceria com outras organizações, pedindo por mais inclusão e representatividade no evento.
Festival de Cannes: Iniciativas de Inclusão e Representatividade
O Festival de Cannes é conhecido por sua celebração da criatividade e excelência na comunicação, mas os custos envolvidos podem excluir grupos minoritários. Para abordar essa questão, o Cannes Lions lançou iniciativas como o See It Be It e o Bolsa Lions. O See It Be It oferece oportunidades para mulheres criativas de todo o mundo participarem do evento com despesas totalmente cobertas. Este ano, 19 mulheres de diversos mercados foram selecionadas, incluindo representantes do Cazaquistão, Quênia e Tailândia.
Uma das participantes do programa é a brasileira Mayara Ribeiro, diretora de criação associada da Galeria. O Bolsa Lions, por sua vez, financia a participação de profissionais subrepresentados na indústria da comunicação. No ano passado, 130 profissionais de diferentes partes do mundo foram beneficiados, e para este ano, estão previstas dez bolsas para talentos criativos com até 30 anos.
Em 2022, o Cannes Lions intensificou seus esforços para promover a diversidade. Anteriormente, a representatividade nos espaços do festival era limitada, com pouca diversidade entre os jurados. A necessidade de mudança foi evidenciada quando, dos 30 brasileiros no júri, apenas um era negro. Esse cenário levou a ações mais concretas, como a carta aberta do coletivo Papel & Caneta, em parceria com outras organizações, pedindo por mais inclusão e representatividade no evento.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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