Influenciadoras muçulmanas brasileiras, como Omar e Mariam Chami, compartilham preceitos do islamismo em redes sociais, conscientizando sobre suas práticas e costumes.
Para Hyatt Omar, influenciadora muçulmana de 26 anos, a _intolerância_ religiosa deve ser enfrentada através da educação. Ela explica que, ao compreender melhor o _islã_, as pessoas podem reconhecer seus verdadeiros costumes e superar os _preconceitos_ existentes. Uma sociedade que valoriza o conhecimento e busca a verdade pode ser capaz de transcender a _intolerância_ e promover uma existência mais harmoniosa.
Recorrendo às suas próprias experiências, Hyatt Omar compartilha que, em suas redes sociais, ela se dedica a explicar os princípios do _islã_ e a diferença entre práticas e crenças. Para ela, a educação é fundamental, e, ao compartilhar suas próprias histórias, ela visa sensibilizar as pessoas para as realidades do mundo _musulmano_. Contudo, não é apenas sua própria voz que faz a diferença, mas também as histórias de outras pessoas que compartilham suas próprias perspectivas, ajudando a construir um cenário mais inclusivo e tolerante.
Desmistificando a Cultura Árabe e o Islã
Ela e Mariam Chami, ambas de 32 anos, são influenciadoras muçulmanas conhecidas por compartilhar seus conhecimentos e rotinas em redes sociais, visando conscientizar sobre a cultura do Islã e desmistificar preconceitos. Com suas postagens, elas buscam trazer conhecimento e entender melhor a religião e a cultura árabe. Além disso, elas também abordam os preceitos do islamismo, destacando a importância do estudo e da reflexão.
Afirmar que muçulmanos e islâmicos são a mesma coisa pode ser enganoso. Muçulmanos são aqueles que seguem o Islã, uma religião monoteísta que acredita em um Deus único. É preciso distinguir a cultura árabe, um conjunto etnolinguístico nativo do Oriente Médio e da África setentrional, do islamismo. Nem todos os árabes são muçulmanos.
A falta de conhecimento e compreensão pode levar a preconceitos e intolerância. Nas redes sociais, é comum encontrar comentários ofensivos contra muçulmanos e ataques a mesquitas. Em maio do ano passado, um homem invadiu a Mesquita Abu Baker Assadik em São Bernardo do Campo e proferiu palavras ofensivas e islamofóbicas.
A conscientização nas redes sociais é fundamental para mudar essa realidade. Influenciadoras muçulmanas, como Ela e Mariam Chami, desempenham um papel importante ao compartilhar seu conhecimento e experiências. Além disso, é necessário abordar os preconceitos e intolerância com empatia e respeito.
O conflito entre Israel e o povo palestino, que dura décadas, trouxe à tona a intolerância contra muçulmanos no Brasil. A ofensiva militar israelense em Gaza, em outubro de 2023, matou cerca de 1,2 mil pessoas e desencadeou uma onda de intolerância. Ao todo, mais de 46 mil pessoas morreram em 15 meses.
A violência e morte de inocentes são inaceitáveis, independentemente da identidade religiosa. É necessário promover a compreensão e o respeito pela diversidade religiosa. Influenciadoras muçulmanas podem desempenhar um papel importante nesse processo, compartilhando seus conhecimentos e experiências e promovendo a conscientização.
Em resumo, a conscientização e a compreensão são fundamentais para mudar a realidade de intolerância contra muçulmanos no Brasil. Influenciadoras muçulmanas, como Ela e Mariam Chami, desempenham um papel importante nesse processo, compartilhando seus conhecimentos e experiências e promovendo a conscientização. Além disso, é necessário abordar os preconceitos e intolerância com empatia e respeito.
Fonte: @ Nos
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