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O país enfrenta desafio com jovens isolados em programa de confinamento em quartos minúsculos e azuis, em experiência peculiar.
Há algumas semanas, ‘Maria Silva’, uma mãe brasileira, compartilhou com a imprensa local, em total isolamento voluntário, sua experiência de passar longas horas confinada em um quarto pequeno, semelhante a um armário, sem a presença de ninguém, sem acesso a celular ou computador. Apenas ela, seus pensamentos e a solidão do isolamento.
Enquanto ‘Maria’ refletia sobre sua jornada de isolamento, percebeu a importância de momentos de silêncio e introspecção. O confinamento voluntário a levou a uma profunda conexão consigo mesma, permitindo-lhe explorar seus sentimentos e emoções de forma única. Em meio ao isolamento, encontrou a paz interior que tanto buscava. isolamento
Explorando o Isolamento: Uma Experiência Peculiar
A única ligação com o exterior de sua peculiar prisão era o pequeno buraco aberto na porta por onde, de vez em quando, a sua comida era entregue. Parece estranho, mas existe uma palavra que explica isso: hikikomori.
Objetivo: isolar-se do mundo. A escolha de Jin pode parecer extravagante, mas ela não é a única a tomar uma decisão semelhante na Coreia do Sul. A BBC conversou com outros presos voluntários.
Além de exigirem anonimato, todos compartilham duas características fundamentais: A primeira: são pais de jovens entre a adolescência e os trinta anos. A segunda: decidiram participar de um programa especial que os mantém confinados por um curto período em celas de isolamento. E esta última palavra pode ser entendida no seu sentido mais literal.
Jin e o resto dos participantes ficam em quartos minúsculos onde não podem nem levar celulares. Mas por que? Para entender. Jin e Park Han1-sil, outro dos pseudônimos usados pela BBC para reportar um caso real, são mães de jovens sul-coreanos que também partilham outra peculiaridade: isolaram-se do mundo.
Jin é mãe de um jovem de 24 anos que vive retraído em seu quarto, negligenciando sua higiene e alimentação. Park tem um filho de 26 anos, que há sete anos decidiu cortar toda comunicação com a sociedade. Agora ele mal sai do quarto e se recusa a tomar os remédios que os médicos lhe receitaram.
Ao se confinarem voluntariamente, Jin e Park procuram compreender melhor os seus filhos, colocam-se no seu lugar de forma extrema e, acima de tudo, procuram ferramentas para melhorar a comunicação com eles. ‘Tenho me perguntado o que fiz de errado… é doloroso’, admite Jin, 50 anos.
Agora, e depois do tempo que passou na cela, ele afirma ter ‘alguma clareza’. Park também reconhece que o isolamento a ajudou a compreender os sentimentos do filho. ‘Percebi que é importante aceitar a vida sem forçá-lo a se encaixar em um molde específico’. ‘Experiência de confinamento’ Nem Park nem Jin decidiram se isolar improvisadamente em suas casas um dia.
As experiências foram planejadas e o isolamento foi realizado nas salas da Fábrica da Felicidade, onde os internos vão para vivenciar o ‘confinamento’ em primeira mão. Para isso, eles podem vestir uniforme, deixar celulares e computadores para trás e se isolar em celas com paredes neutras, sem companhia.
A BBC esclarece que desde abril há outros pais que participam de programa de educação especial de 13 semanas financiado por organizações como a Korea Youth Foundation ou o Blue Whale Recovery Center.
O programa tem um objectivo claro e complicado: mostrar a estes pais e mães como melhorar a comunicação com os seus filhos. Para isso, é incluída uma experiência peculiar: um período de três dias o qual os participantes passam o tempo em salas da província de Gangwon, que reproduzem uma cela de isolamento.
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Fonte: @ Minha Vida
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