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O pedido de recuperação judicial da 123milhas é o maior processo do tipo em crise financeira, com reuniões com outros membros.
Via @itatiaiaoficial | A solicitação de recuperação judicial da 123milhas é vista, por diversos especialistas, como o principal processo desse tipo em termos de número de credores. Mais de 700 mil indivíduos e empresas têm quantias a receber da 123milhas, que passou por dificuldades em 2023.
Além disso, a situação da empresa de viagens preocupa o mercado, já que a 123milhas era reconhecida por sua atuação no setor. A incerteza sobre o futuro da empresa de viagens gera impactos significativos no cenário econômico atual.
123milhas: Desafio Judicial na Crise Financeira
O desafio enfrentado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) diante do tamanho do processo da 123milhas surpreende a todos os envolvidos. A juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, expressou seu espanto com a magnitude dos arquivos anexados ao caso em uma decisão recente.
Destacando as principais empresas envolvidas, a juíza ressaltou as manifestações e decisões proferidas em diferentes instâncias, evidenciando que o processo já conta com 26.967 páginas e continua a crescer constantemente. A complexidade do processo da 123milhas se torna evidente, desafiando a estrutura judicial mineira.
Em setembro de 2023, a Itatiaia reportou que o sistema utilizado pela Justiça não estava preparado para lidar com ações coletivas de grande porte, como a recuperação judicial da 123milhas. Nesse contexto, a juíza Cláudia Helena Batista já estava em discussões com outros membros da Vara para aprimorar o sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE).
A crise enfrentada pela 123milhas veio à tona em agosto, quando a empresa surpreendeu seus clientes ao cancelar pacotes de viagens promocionais. Esse episódio levou a empresa a se tornar a mais ‘denunciada’ no portal ReclameAQUI. Em 29 de agosto, a 123milhas entrou com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, Minas Gerais, alegando a pior crise financeira de sua história.
O pedido de recuperação judicial foi aceito pela Justiça em 31 de agosto, desencadeando discussões sobre os direitos dos consumidores afetados. Advogados consultados pela Itatiaia afirmam que a empresa não pode simplesmente oferecer vouchers como forma de reembolso, destacando que os clientes têm o direito ao ressarcimento em dinheiro diante da situação. É fundamental compreender os detalhes desse processo em andamento.
Fonte: © Direto News
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