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Principais atividades astronômicas do mês: chuva de estrelas, pontos de brilho em constelações como Aquário, visíveis nas regiões Norte e Nordeste.
Os entusiastas da astronomia terão a oportunidade de presenciar, neste mês de julho, um espetáculo celestial incrível: uma chuva de meteoros Delta Aquáridas. Com o uso de um binóculo, será possível avistar o ponto de brilho máximo do cometa 13P/Olbers durante esse fenômeno astronômico único.
O pico de atividade da chuva de meteoros Delta Aquáridas está previsto para o dia 31 de julho, porém, os fenômenos astronômicos associados a esse evento já serão visíveis a partir do dia 12 deste mês. Aproveite essa oportunidade para contemplar a beleza do universo e se maravilhar com a grandiosidade dos astros em movimento.
Atividade astronômica em destaque: Chuva de meteoros Delta Aquaridas
A chuva de meteoros Delta Aquaridas é originada pelos destroços de algum meteoro, cuja identidade ainda não foi determinada pela ciência. Ela recebe este nome porque aparece no céu próxima à constelação de Aquário, mais precisamente de uma de suas estrelas mais brilhantes, a Delta Aquarii. Confira dicas para observar este fenômeno astronômico incrível aqui.
Cometa 13P/Olbers e seu ponto de brilho máximo
O cometa 13P/Olbers, que surge no céu uma vez a cada 69 anos, terá seu ponto de brilho máximo no dia 6 de julho. Este fenômeno poderá ser avistado no céu com auxílio de binóculos, no início da noite, na constelação de Lince. As regiões Norte e Nordeste do país têm mais chance de visibilidade para essa atividade astronômica única.
Principais eventos astronômicos do mês de junho
Confira abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de junho, de acordo com o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
– 1/7: Conjunção entre Lua e Marte antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Áries;
– 2/7: Conjunção da Lua com o aglomerado das Plêiades antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Touro;
– 3/7: Conjunção entre Lua e Júpiter antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Touro. Neste mesmo dia, Lua, Júpiter e Aldebaran formarão um belo trio celeste;
– 5/7: Terra no afélio*, ponto em sua órbita de maior afastamento com o Sol;
– 6/7: Data prevista para o brilho máximo do cometa 13P/Olbers, que estará visível no começo da noite, na constelação de Lince. As regiões Norte e Nordeste têm melhores chances de visibilidade para este evento;
– 7/7: Conjunção entre a Lua, Mercúrio e o aglomerado estelar Presépio (M 44) no início da noite, direção oeste, na constelação de Câncer;
– 15/7: Conjunção entre Marte e Urano antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Touro. Os astros estarão separados por apenas 0,5o. Urano poderá ser visto com o uso de binóculos, em céus escuros;
– 19/7: Marte passa ao lado do aglomerado das Plêiades durante a madrugada, direção leste, na constelação de Touro;
– 21/7: Melhor momento para observação de Mercúrio, que estará visível antes no início da noite, direção oeste, ao lado da estrela Regulus, na constelação de Leão;
– 24/7: Conjunção entre a Lua e Saturno, visíveis na direção leste, na constelação de Aquário, após 21h30;
– 30/7: Conjunção entre a Lua, Marte e Júpiter durante a madrugada (após as 04h), direção leste, na constelação de Touro. Neste mesmo dia, Lua, Marte, Júpiter e Aldebaran formarão um belo quarteto celeste. Além disso, será a máxima atividade da chuva de meteoros Delta Aquaridas, que poderá ser observada durante toda a noite a partir de 21h.
O guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da UFRJ, é produzido desde 2016 e destaca os principais fenômenos que podem ser vistos no céu noturno a cada ano, promovendo o interesse pela contemplação celeste.
Fonte: © CNN Brasil
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