O banco espera manter o nível de 15% da Selic até 2025, com impacto sobre juros-americanos, taxa-de-juros, inflação-econômica, taxa-de-câmbio e atividade-econômica.
Ao considerar a intensa percepção de inflação e a consequente taxa de juros, a economia brasileira enfrenta desafios significativos. O juros elevado promete trazer consequências para o consumo de bens e serviços, afetando diretamente a atividade econômica. Nesse cenário, o Itaú Unibanco encara o cenário com cautela.
A taxa básica de juros que o Banco Central torna pública regularmente, a Selic, sofreu mudanças devido à necessidade de ajuste do mercado, o que resultou em uma taxa de juros ainda mais alta. Diante disso, o instituto aponta que o juros elevado irá impactar negativamente no consumidor.
Expectativas de Juros: O que Espera o Banco Itaú
O Banco Central (BC) está prestes a efetuar mais dois aumentos de 1 ponto na taxa de juros, em janeiro e março de 2025, e, em maio, espera-se um aumento de 0,75 ponto na taxa de juros básica. Além disso, o BC espera manter o nível de 15% da Selic até o fim de 2025, mas há riscos de um ciclo de juros ainda maior, devido ao balanço de riscos assimétrico para a inflação.
A equipe de economistas do banco, liderada pelo ex-diretor do BC Mario Mesquita, alerta sobre a possibilidade de um ciclo de juros ainda maior, considerando os riscos para a inflação. Para 2026, o Itaú projeta uma Selic de 13% ao longo do ano. Mesmo com o aumento nos juros, o Itaú mantém a expectativa de que a inflação ficará em 5% no próximo ano e projeta o IPCA em 4,3% no fim de 2026. Além disso, o câmbio do dólar em relação ao real deve encerrar o ano em R$ 5,90.
A taxa de juros básica, conhecida como Selic, é fundamental para a política monetária do País e afeta diretamente a economia. Com o aumento nos juros, os bancos e instituições financeiras cobram mais para emprestarem dinheiro, o que pode reduzir a atividade econômica e a inflação. No entanto, a equipe de economistas do banco destaca que, devido ao balanço de riscos assimétrico para a inflação, há a possibilidade de um ciclo de juros ainda maior.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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