A morte de Débora Soper Ávila, de 28 anos, está relacionada a um acidente aéreo, que também afetou rotas aéreas. A empresa envolvida tinha uma dependência financeira. O falecido marido de Débora era proprietário de uma empresa que fazia codeshare com a empresa aérea.
A decisão da Justiça, tomada em 14 de setembro, visa garantir ao viúvo da comissária de bordo falecida Débora Soper Ávila uma Justiça tão merecida. O processo envolveu a companhia aérea Voepass e a Latam, que foram condenadas a pagar uma pensão mensal, em valor de R$ 4.089,97. Se houver atraso no pagamento, a companhia aérea e a companhias aéreas pagarão uma multa de 10%.
Segundo o UOL, advogados envolvidos no caso estão trabalhando para garantir que a decisão seja cumprida. O acidente aéreo que resultou na morte da comissária de bordo ocorreu em 9 de agosto, em Vinhedo (SP). Agora, com a condenação, o viúvo recebe uma Justiça que reconhece o valor da vida da mulher.
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O valor da indenização equivale a dois terços do último salário recebido pela funcionária da companhia aérea, onde Débora trabalhava antes de se tornar comissária de bordo. O juiz Luiz Roberto Lacerda dos Santos Filho decidiu que o pagamento deve ocorrer a partir de janeiro de 2025, e o primeiro valor inclui o mês integral de dezembro e os dias proporcionais de novembro, desde a data da decisão. A responsabilidade pela indemnização é compartilhada entre a Voepass e a Latam, devido à dependência financeira do marido em relação à vítima, implementada em um acordo de cooperação conhecido como codeshare. Este acordo permite que ambas as companhias compartilhem rotas aéreas e, em consequência, compartilhem a responsabilidade financeira em caso de acidente, como o acidente do voo 2283, que ocorreu no dia 9 de agosto.
A 1ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto entendeu que havia dependência financeira do marido em relação à vítima. ‘Ainda que seja uma decisão liminar – a ser reavaliada ao final do processo – a condenação da Voepass e da Latam ao pagamento de pensão ao viúvo da vítima é medida fundamental para o amparo financeiro e emocional de seus herdeiros’, disse Thalles Messias de Andrade, advogado da família da comissária, junto com Leonardo Orsini de Castro Amarante.
O viúvo, o pai, a mãe e o irmão da vítima também pedem indenização por danos morais no valor de R$ 4.318.992. Os advogados acreditam que o pagamento será concedido. ‘O deferimento [da pensão] já é um indicativo da procedência dos pedidos que o juiz vai dar a indenização’, opinou Andrade.
Fonte: @ Hugo Gloss
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