Marcão do Povo usou injúrias em rede social contra Ludmilla, relembrando o caso que resultou em sua demissão e condenação revertida pelo STJ, gerando reações de discriminação e preconceito nas redes sociais.
Acusação de injúria racial contra a cantora Ludmilla gerou uma forte reação nas redes sociais após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) absolver o apresentador Marcão do Povo. A decisão foi tomada em fevereiro de 2023, mas a notícia começou a circular nas redes recentemente.
Alguns internautas defenderam a decisão do STJ, argumentando que a liberdade de expressão é fundamental em uma sociedade democrática, mas outros criticaram a decisão, alegando que o racismo é um problema sério que afeta a sociedade como um todo e que a injúria racial é uma forma de discriminação que pode causar danos irreparáveis a vítimas. “O racismo é uma forma de preconceito que precisa ser combatido em todos os níveis da sociedade.” Alguns também questionaram a aplicação da lei em casos de racismo e injúria racial, argumentando que a justiça não é igual para todos. “A justiça não é igual para todos, é hora de mudar isso.” A discussão sobre a decisão do STJ e a acusação de injúria racial continuou nas redes sociais, com muitos internautas expressando sua opinião sobre o assunto. “O racismo e a injúria racial não são apenas problemas individuais, mas sim reflexos de uma sociedade que precisa mudar.”
Uma questão que não pode ser ignorada
Em uma rede social, o termo ‘Justiça por Ludmilla’ ganhou destaque, com usuários expressando sua indignação e reivindicando uma postura mais forte contra o racismo no Brasil. Lembre-se do incidente de 2017, quando o apresentador Marcão, da Record TV, se dirigiu a Ludmilla com o termo pejorativo ‘pobre macaca’ durante a transmissão de um programa de TV. Isso foi motivado por sua tentativa de justificar o comportamento da cantora em um encontro com fãs, mas suas palavras geraram uma ampla reação negativa. Em consequência, o apresentador foi demitido pela Record TV e posteriormente contratado pelo SBT.
História de racismo
O caso chegou ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), onde foi decidido que a condenação se baseou em um vídeo editado, comprometendo a avaliação do contexto. A ministra Daniela Teixeira, relatora do caso no STJ, afirmou que ‘é temerosa a aceitação de vídeo editado para sustentar um decreto condenatório em que foi excluída toda a fala do recorrente, havendo ênfase em determinadas expressões sem a devida contextualização’. Esta declaração foi publicada pelo portal F5, da Folha de S. Paulo, que também divulgou a decisão nesta segunda-feira (23).
As redes sociais e a reação escandalizada
A decisão do tribunal foi amplamente criticada por internautas, que viram no desfecho uma demonstração de impunidade. Um usuário da rede social escreveu: ‘Um jornalista chamou uma mulher de ‘pobre macaca’ e foi absolvido. Isso é um escândalo. O racismo e a discriminação precisam ser combatidos com firmeza.’ Outro usuário observou: ‘A sociedade precisa relembrar que o racismo e a discriminação são formas de injúria e preconceito que precisam ser combatidas. Não podemos tolerar essas ações.’
Reações e consequências
A decisão do tribunal gerou uma série de reações nas redes sociais. Alguns usuários expressaram sua indignação e cobraram que as autoridades tomem medidas mais fortes contra o racismo. Outros, por outro lado, argumentaram que a decisão do tribunal foi justa e que o caso não merecia uma condenação mais severa. A discussão foi amplamente divulgada nas redes sociais, com muitos usuários compartilhando seus pontos de vista e reações ao caso.
Fonte: @ Terra
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