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A Justiça do Panamá absolveu 28 acusados de lavagem de dinheiro do extinto escritório de advocacia dos Panama Papers, baseando-se em provas coletadas.
A Justiça do Panamá decidiu absolver, nesta sexta-feira (28/56), 28 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro relacionadas ao extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, que protagonizou o Panama Papers.
O escândalo dos Panama Papers chocou o mundo em 2016, revelando uma extensa rede de corrupção e evasão fiscal envolvendo figuras proeminentes em diversos países. A decisão da Justiça do Panamá em absolver as 28 pessoas ligadas ao caso levantou questionamentos sobre a eficácia do sistema judicial no combate à corrupção e lavagem de dinheiro.
Panama Papers: Absolvição dos Fundadores do Escritório de Advocacia
No desfecho do escândalo dos Panama Papers, os sócios do escritório de advocacia envolvidos foram absolvidos. Entre os absolvidos estão os fundadores do escritório, Jürgen Mossack e Ramón Fonseca, este último falecido em 9 de maio. Durante o julgamento, a promotoria argumentou pela condenação dos acusados a 12 anos de prisão.
A juíza Baloisa Marquínez, por sua vez, avaliou que as provas coletadas nos servidores do escritório de advocacia não foram suficientes para garantir sua autenticidade e integridade. Além disso, ela afirmou que o restante das evidências não era conclusivo o bastante para determinar a responsabilidade penal dos acusados, conforme comunicado oficial.
O escândalo dos Panama Papers, objeto de intensas reportagens, expôs um esquema de ocultação de propriedade e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada. A repercussão do caso levantou questionamentos sobre a transparência e ética no mundo dos negócios, especialmente no âmbito da advocacia e das finanças internacionais.
Fonte: © Conjur
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