Cinebiografia sobre americana que registrou horrores da Segunda Guerra Mundial, zombou do ditador nazista no banheiro do apartamento em Prinzregentenplatz, Munique, após visitar campo de concentração.
Em um momento marcante da história, a fotógrafa Lee Miller (1907-1977) ousou se banhar na banheira do próprio Adolf Hitler, após testemunhar os horrores da Segunda Guerra Mundial. Essa imagem icônica foi inicialmente vista como um ato de frivolidade, mas revela a coragem e a determinação de Lee Miller em capturar a realidade da guerra.
Como correspondente de guerra, Lee Miller enfrentou situações extremas e arriscou sua vida para registrar as atrocidades cometidas durante a guerra. A foto dela na banheira de Hitler é um exemplo de sua audácia e coragem em desafiar as convenções e capturar a verdade. Além disso, essa imagem também simboliza a libertação e a renovação que Lee Miller sentiu ao se limpar da sujeira da guerra. Como uma das primeiras mulheres a trabalhar como fotojornalista em um campo de batalha, Lee Miller deixou um legado duradouro na história da fotografia e da jornalismo.
A Fotógrafa que Desafiou o Ditador
Lee Miller, uma das poucas mulheres que cobriu a Segunda Guerra Mundial como fotógrafa e fotojornalista, encontrou uma maneira peculiar de ridicularizar o ditador nazista Adolf Hitler. Depois de passar o dia fotografando o campo de concentração de Dachau, ela e seu parceiro profissional, o jornalista David E. Scherman, chegaram ao apartamento do Führer em Munique, na Prinzregentenplatz, onde ele costumava realizar encontros diplomáticos. Foi lá que Lee decidiu deixar sua marca, literalmente, no banheiro do apartamento.
A cinebiografia ‘Lee’ recria as circunstâncias desse registro icônico, que resultou em uma das fotografias mais emblemáticas do fim da guerra. Interpretada pela atriz Kate Winslet, Lee é retratada como uma mulher que desafiou as convenções e se destacou em um campo dominado por homens. Sua experiência como modelo e sua paixão pelas artes, que a levaram a se tornar amiga de Pablo Picasso e Jean Cocteau, influenciaram seu olhar criativo como fotógrafa.
Lee foi uma das precursoras da fotografia surrealista, e suas imagens muitas vezes representavam uma visão estilizada do caos e da destruição que a guerra trouxe à Europa. Sua experiência como correspondente de guerra a levou a registrar cenas chocantes, incluindo corpos esqueléticos de prisioneiros e o olhar dilacerado de sobreviventes, incluindo crianças.
A Fotografia que Desafiou o Ditador
A fotografia de Lee na banheira do apartamento de Hitler é um exemplo de sua habilidade em capturar a essência da guerra. Com o retrato do ditador ao fundo, ela se limpa, com um olhar distante, como se estivesse presenciando o absurdo da guerra. Essa imagem é um símbolo da derrota do ditador e da vitória da liberdade.
O filme ‘Lee’, dirigido por Ellen Kuras, é baseado na biografia ‘The Lives of Lee Miller’, escrita por Antony Penrose, filho da fotógrafa. A atriz Kate Winslet interpreta Lee com sensibilidade e profundidade, capturando a complexidade da personalidade da fotógrafa. O filme também conta com a participação de Andy Samberg como David E. Scherman e Marion Cotillard como Solange D’Ayen, editora da Vogue e amiga próxima de Lee.
A história de Lee Miller é um testemunho da coragem e da determinação de uma mulher que desafiou as convenções e se destacou em um campo dominado por homens. Sua fotografia é um legado que continua a inspirar e a influenciar gerações de fotógrafos e artistas.
Fonte: @ NEO FEED
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