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Apenas 5 unidades afetadas por falha de tecnologia, atendendo com qualidade em contingência; sistemas sendo restabelecidos com impacto global controlado.
O apagão cibernético global que afetou empresas de diversos setores na última madrugada não atingiu as operações da maioria dos hospitais particulares, conforme informou o SindHosp. A rápida resposta das instituições de saúde diante da falha tecnológica foi essencial para manter a continuidade dos atendimentos aos pacientes.
Enquanto muitas organizações enfrentaram problemas devido à pane nos sistemas, os hospitais privados conseguiram contornar a situação sem grandes impactos. A resiliência demonstrada diante da falha cibernética destaca a importância de investimentos contínuos em segurança da informação e infraestrutura tecnológica.
Impactos do apagão cibernético nos hospitais
Dos 73 hospitais consultados, apenas cinco tiveram problemas e acionaram comitês de crise para funcionar em esquema de contingência devido à pane de sistemas tecnológicos, mas os sistemas estão sendo restabelecidos. Os hospitais não foram impactados por não serem usuários do aplicativo CrowdStrike, que estaria relacionado com a falha.
Os pacientes podem ficar tranquilizados, porque nossos hospitais estão atentos para garantir o atendimento com qualidade, informou, em nota, Francisco Balestrin, presidente do SindHosp. Falhas detectadas de madrugada no Hospital Israelita Albert Einstein, localizado na capital paulista, evidenciaram os impactos do apagão global de sistemas de informação. Em nota, o hospital disse que isso ‘permitiu as correções necessárias’ e os sistemas foram restabelecidos, sem setores inoperantes de atendimento aos pacientes.
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, alguns equipamentos que utilizam o Windows 10 foram afetados pela falha, mas sem prejuízo no atendimento. Já no Sírio-Libanês, os sistemas registraram lentidão de manhã devido à falha tecnológica, sendo necessária uma interrupção temporária em coletas de exames laboratoriais, devido aos problemas com a pane, mas todos os serviços já foram retomados sem intercorrências.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou que ‘não sofreu impactos em seu ambiente tecnológico’ devido ao apagão cibernético, porém, precisou suspender os atendimentos de análises clínicas de pacientes não internados, devido aos problemas enfrentados por parceiros da unidade, como laboratórios de análises clínicas e operadoras de planos de saúde.
A rede de saúde integrada Dasa e o Grupo Fleury também informaram que não sofreram com a falha. ‘Tão logo surgiu esse problema de tecnologia de impacto global, nossas equipes atuaram rapidamente para garantir a retomada segura das operações, o que está nos permitindo o atendimento aos clientes no dia de hoje’, explicou, em nota, o Fleury.
Fonte: @ Veja Abril
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