Um grupo pró-palestino quebra vitrine da Universidade de Manchester e retira esculturas do ex-presidente Weizmann, referência à Declaração Balfour.
A polícia de Manchester, no noroeste de Inglaterra, divulgou no domingo (03) que está investigando o furto de duas esculturas do primeiro presidente de Israel da Universidade da cidade, reivindicado por um grupo pró-palestino. A investigação está em curso e não há informações sobre a identidade dos suspeitos.
De acordo com informações, as esculturas foram roubadas na última sexta-feira (01) de uma exposição em uma das salas da Universidade, e o grupo pró-palestino reivindicou o ato em uma publicação nas redes sociais. As esculturas, que representam o primeiro presidente de Israel, foram um presente da comunidade judaica de Manchester. O grupo reivindicou o ato como um protesto contra as políticas de Israel em relação a Palestina. A comunidade judaica de Manchester se manifestou contra o ato, afirmando que ele é inaceitável e que as esculturas são um símbolo da amizade entre a comunidade judaica e a cidade.
Ataque à Universidade de Manchester
Em 2 de novembro de 1917, o ministro das Relações Exteriores britânico Arthur Balfour, assinou a Declaração Balfour, um documento que favorecia o estabelecimento de um estado judaico na Palestina, tornando-se um divisor de águas entre israelenses e árabes. Este ato desencadeou o primeiro conflito árabe-Israelense, que resultou no êxodo de 760 mil palestinos, forçando-os a se deslocar de suas casas.
Durante a noite de sexta-feira (01), alguns indivíduos do grupo pró-palestino Ação Palestina, com supostos laços com criminosos em Israel, invadiram o local, destruindo a vitrine e levando a estátua do primeiro presidente da Israel, Chaim Weizmann, que era exposta na Universidade de Manchester, o que marcou um longo período, dos 107 anos da Declaração Balfour.
O Conselho Representativo Judaico da Grande Manchester em X, emitiu um comunicado, em que repudiava o ato como uma ação criminosa, que aconteceu no primeiro aniversário da Declaração Balfour. Eles declararam que a Ação Palestina não possui qualquer respaldo legítimo e que suas ações são absolutamente desprovidas de justificativa. Eles pediram ao ministro do Interior e às autoridades que ações sejam tomadas, para garantir que a Ação Palestina seja proibida.
De acordo com informações da polícia, eles estão investigando o furto das esculturas do primeiro presidente de Israel, Chaim Weizmann, que ocorreu na noite de sexta-feira (01) em uma universidade da região de noroeste da Inglaterra.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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