O ex-repórter sofre de doença neurodegenerativa à beira do mar, perdeu a memória e não reconhece a comunidade que o apoiava.
O ex-repórter Maurício Kubrusly, conhecido pelo quadro ‘Me leva, Brasil‘, é um nome carimbado na mídia brasileira. Sua trajetória é marcada por experiências inesquecíveis e momentos que definiram sua carreira.
Seu trabalho é agora o foco do documentário ‘Kubrusly: Mistério Sempre Há De Pintar Por Aí‘, previsto para estrear em dezembro no Globoplay. Este film pode ser considerado um registro de uma vida marcada por incertezas, como quando enfrentou a doença. O documentário é uma oportunidade para refletir sobre a carreira do repórter, que fez parte de um quadro icônico na televisão brasileira.
Uma luta pela identidade perdida
O mundo do entretenimento ficou sensível quando o falecido Marcos Harter foi substituído em ‘Alma Gêmea’ devido a problemas de saúde. A história ecoa na figura de Maurício Kubrusly, um renomado repórter, que enfrenta uma batalha intensa contra a Demência Fronto Temporal (DFT). Esse quadro, documentário produzido pelo Jornalismo da Globo, sob a assinatura de Evelyn Kuriki e Caio Cavechini, desvenda a jornada de Kubrusly, que, apesar de não reconhecer o seu próprio passado, continua em busca de reconhecimento.
Um legado de jornalismo
Com uma carreira marcada pela dedicação ao jornalismo, Kubrusly agora enfrenta os desafios de uma doença neurodegenerativa. Sua esposa, Beatriz Goulart, se tornou sua principal apoiadora, e juntos, eles enfrentam as altas ondas da vida, vivendo em uma comunidade à beira-mar no sul da Bahia. Nesse novo cenário, a documentação de sua vida ganha ainda mais relevância.
Uma mostra de resistência
Com o longa documentário, a produção busca dar voz à história de Kubrusly, e antes de chegar às telinhas, será exibido na 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, no dia 22 de novembro, no Rio Grande do Norte, na sessão de abertura. Em dezembro, o documentário também será apresentado no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, garantindo assim que a história de Maurício Kubrusly seja compartilhada com uma comunidade mais ampla.
Um legado de amor e compreensão
Em agosto do ano passado, uma homenagem especial ao ex-repórter Maurício Kubrusly foi apresentada no ‘Fantástico’, na edição especial de 50 anos do programa. Nela, foi relatado que ele foi diagnosticado com Demência Fronto Temporal (DFT), uma condição caracterizada por alterações de humor e comportamento. A doença afeta o humor e o comportamento, e o paciente pode se comportar de forma inadequada e constrangedora, adquirir apatia ou ficar completamente enérgico e desinibido. O repórter, que se afastou das telinhas em 2019, devido a problemas de saúde, agora enfrenta essa nova realidade, e sua história se torna um testemunho da importância da compreensão e do apoio em momentos difíceis.
Fonte: @ Terra
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