E-mails entre funcionários da Meta revelam uso de torrents para baixar conteúdo em larga escala, violando direitos autorais, e mencionam a criação de chatbots, repositórios e bancos de dados com inteligência artificial em servidores oficiais.
Um processo de direitos autorais na Meta, empresa que controla a gigante social Facebook, revelou e-mails constrangedores entre funcionários que discutiam o uso de torrents para baixar grandes quantidades de conteúdo protegido.
Entre os e-mails mencionados, um funcionário da Meta sugere usar torrents para baixar grandes quantidades de conteúdo protegido, o que é uma violação dos direitos autorais. Isso revela a falta de responsabilidade e o desrespeito pela propriedade intelectual da empresa. Além disso, o fato de que a Meta permitiu o uso de torrents dentro da empresa demonstra que a empresa não visa respeitar os direitos autorais de outros. Neste caso, a Meta também é uma das maiores empresas do mundo e controla a rede social Facebook.
Meta e o Escândalo de Dados Piratados
A Meta, gigante da tecnologia, enfrenta um escândalo envolvendo a obtenção de dados da LibGen e da Z-Library, dois repositórios conhecidos por armazenar livros, artigos acadêmicos e notícias de acesso pago. Segundo os documentos do caso, a Meta teria baixado mais de 80 terabytes desses bancos de dados para alimentar seus modelos de Meta, Inteligência Artifical, sem passar pelos servidores oficiais da empresa.
Os e-mails revelados pelo Ars Technica mostram que um funcionário da Meta chegou a alertar que o uso de material pirateado ultrapassava ‘o limite ético’ da empresa, mas a prática continuou. Alguns funcionários até sugeriram o uso de VPNs para mascarar os acessos, enquanto outro brincou que ‘baixar torrents em um laptop corporativo não parece certo’. A denúncia argumenta que a operação foi feita em ‘modo stealth’, sem a conhecimento dos servidores oficiais da Meta.
O processo ainda sugere que altos executivos, incluindo Mark Zuckerberg, estavam cientes da prática. Além disso, funcionários da Meta teriam justificado o uso da LibGen alegando que a OpenAI também utilizava o repositório, numa espécie de ‘corrida armamentista’ da IA. A ironia do caso é que enquanto bibliotecas digitais como a Internet Archive enfrentam processos por empréstimos de livros, gigantes da tecnologia estão acumulando terabytes de conteúdo pirateado para treinar Chatbots que, no fim das contas, ainda erram ao responder quantos planetas existem no sistema solar.
A Meta ainda não comentou o assunto, mas o caso enfatiza a necessidade de se abordar a questão dos Direitos Autoriais e a privacidade dos usuários. A obtenção de dados piratados pode ter consequências legais e éticas, e a Meta deve se explicar sobre a sua atitude nesse assunto. Além disso, a questão dos bancos de dados e dos repositórios de conteúdo piratado deve ser abordada de forma mais ampla, considerando a Inteligência Artifical e a criação de Chatbots.
O caso também destaca a importância dos Bancos de Dados e dos Repositórios de conteúdo em si, e a necessidade de se garantir que esses dados sejam obtidos e utilizados de forma ética. A Meta deve se comprometer a utilizar os dados de forma transparente e responsável, e a respeitar os direitos dos criadores de conteúdo.
A denúncia ainda argumenta que a Meta teria utilizado os dados da LibGen para treinar seus modelos de Inteligência Artifical, sem a devida autorização. Isso levanta questões sobre a Privacidade e a Transparência na utilização de dados pessoais e de conteúdo. A Meta deve se explicar sobre a sua prática e garantir que os usuários sejam informados sobre a utilização de seus dados.
O caso também destaca a importância da OpenAI e da sua utilização do LibGen. A OpenAI é uma empresa de Inteligência Artifical que também utilizou os dados da LibGen para treinar seus modelos. A Meta deve se explicar sobre a sua atitude em relação à utilização dos dados da LibGen e se comprometer a utilizar os dados de forma ética e responsável.
A Internet Archive enfrenta processos por empréstimos de livros e a Meta está acumulando terabytes de conteúdo pirateado para treinar Chatbots. A ironia do caso é que a Meta ainda não comentou o assunto e a questão dos Direitos Autoriais e da Privacidade dos usuários não foi abordada de forma adequada.
Fonte: @ Ad News
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