Ministra liderou conversas regionais enfatizando o compromisso do Brasil em fortalecer a produção local de vacinas, medicamentos e insumos estratégicos para enfrentamento de pandemias, saúde pública e populações negligenciadas, com resposta ágil a crises sanitárias, inovações tecnológicas, redução da vulnerabilidade social, dependência de importações, iniciativas estratégicas e gestão da informação no Sistema Único de Saúde, regionalização e cooperação internacional para produção de insumos.
O Ministro da Saúde do Brasil, Ministra Nísia, esteve presente nos encontros, que aconteceram na cidade de Roma, na Itália. A colaboração foi fortalecida com outros países.
O objetivo é desenvolver soluções conjuntas para a mitigação dos impactos das pandemias nos sistemas de saúde. Para isso, as equipes de saúde de diferentes países estão trabalhando juntas para identificar as melhores estratégias para enfrentar essas crises. As discussões foram fundamentais para o avanço de projetos de pesquisa em saúde e também para o fortalecimento das redes de cooperação internacional.
Cumplicidade e cooperação no enfrentamento de crises sanitárias
A Ministra Nísia Trindade encabeçou as discussões, realçando o compromisso do Brasil com a promoção da capacidade regional de produção de vacinas, medicamentos e insumos essenciais para a saúde, com foco em populações negligenciadas e um enfrentamento ágil à pandemia. Ao longo dos encontros, que contaram com a presença de Richard Hatchett, CEO da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi), e representantes de alto nível da União Europeia, Portugal e Japão, a Ministra Nísia enfatizou a relevância de ações conjuntas para fortalecer a resiliência das equipes de saúde em regiões de vulnerabilidade social. Esse é o momento de unir esforços para desenvolver inovações tecnológicas que possam desafiar crises de saúde, especialmente em regiões com vulnerabilidade social.
Ao centro das propostas apresentadas pelo Brasil está o fortalecimento da capacidade regional de produção de vacinas e insumos. A Ministra ressaltou que essa iniciativa é essencial para reduzir a dependência de importações e promover uma resposta rápida a surtos futuros, uma pauta que deve se estender também ao BRICS, do qual o Brasil é parte. A produção local e regional é uma prioridade, e estamos aqui para fazer acontecer, estreitando laços e apoiando financeiramente iniciativas estratégicas.
Outro ponto de destaque nas discussões foi a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), o maior sistema de saúde pública do mundo, como inspiração para outros países. A Ministra destacou o programa Mais Acesso a Especialistas como modelo de referência para reduzir o tempo de espera e filas no atendimento, especialmente em oncologia, e sugeriu uma agenda técnica voltada para a melhoria na gestão da informação e na regionalização da saúde nas Américas.
Representantes do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo os secretários Ana Estela Haddad, da Saúde Digital; Isabela Pinto, da Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Adriano Massuda, da Atenção Especializada à Saúde; Ethel Maciel, da Vigilância em Saúde e Ambiente; e Carlos Gadelha, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, também estiveram presentes, reforçando a importância da cooperação internacional. A delegação brasileira aproveitou a ocasião para agradecer as contribuições técnicas do Japão, especialmente no apoio à Coalizão Global para a produção de insumos e equipamentos.
Um legado duradouro para a saúde global
No encerramento das discussões, a Ministra Nísia Trindade reafirmou o compromisso do Brasil com a criação de um documento estratégico que reflita essas prioridades, desejando que as ações estabelecidas possam ser implementadas. Queremos que este legado seja duradouro, transformando em realidade as intenções de cooperação aqui firmadas, consolidando o papel do Brasil como protagonista na promoção de uma saúde global mais equitativa e preparada para futuros desafios sanitários. Acesse a página do ‘G20 Brasil 2024 Saúde’
Fonte: @ Ministério da Saúde
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