O olfato era essencial para os médicos da Grécia Antiga, pois ajudava a detectar doenças através de cheiros específicos. O corpo libera odores em resposta a fatores como cortisol, problemas periodontais, carboidratos em excesso, falta de insulina, proliferação de micro-organismos e estresse causado.
Na Grécia Antiga, os médicos desenvolviam uma forte sensibilidade ao cheiro corporal das pessoas, pois, os odores podiam indicar determinadas doenças. Por exemplo, alguém que apresentasse um cheiro desagradável pode estar com um alto nível de açúcar no sangue, o que sugeria um mal sinal de diabetes. Com isso, se descobriu que o corpo fala muito sobre nossa saúde, revelando mal-sinais que podem ser detectados pelo olfato.
Até os dias atuais, a importância do olfato no diagnóstico de doenças não foi esquecida. As pessoas com diabetes, por exemplo, podem exalar um cheiro de frutas ou açúcar devido ao alto nível de açúcar no sangue. Além disso, o cheiro corporal pode indicar problemas de saúde, como a presença de bactérias no corpo, o que pode ser um sinal de mau hálito. Nesse sentido, o corpo continua a falar sobre nossa saúde, e o mal uso de produtos pessoais ou a falta de higiene pessoal podem ser sinais de um mau cheiro.
5 curiosidades sobre mal cheiro corporal
Na Grécia Antiga, os cheiros das pessoas podiam revelar segredos sobre sua saúde. E, hoje, vamos explorar 5 curiosidades sobre o que pode causar um cheiro desagradável do corpo humano.
Estresse: o principal vilão do mal cheiro
O estresse é um grande inimigo da saúde humana, e um de seus efeitos colaterais é a produção de mal cheiro corporal. Quando estamos sob estresse, o corpo libera cortisol e hidrocortisona, hormônios que podem levar a problemas periodontais, como gengivites e periodontites. Além disso, a secreção das glândulas sudoríparas é aumentada, resultando em suor e odor desagradável.
Alimentação inadequada: um caminho para o mal cheiro
Uma alimentação excessiva em carboidratos e carnes pode levar a um mal cheiro corporal. A pesquisa da Universidade de Macquarie demonstrou que o consumo exagerado de carboidratos aumenta a intensidade do odor do suor, tornando-o menos agradável. Além disso, a ingestão de carnes também pode ser responsável por um mau cheiro, conforme apontou um estudo da Oxford Academic.
Diabetes: um desafio para o controle do cheiro corporal
Na diabetes, a falta de insulina pode levar a uma reação química que forma compostos cetônicos, causando que o suor fique com um cheiro de acetona. Essa é uma consequência direta da falta de insulina e da alteração na composição química corporal.
Apneia do sono: um problema que afeta o hálito
Aqueles que possuem apneia do sono tendem a dormir com a boca aberta, o que leva ao ressecamento bucal e diminuição na produção de saliva. Isso, por sua vez, pode causar a proliferação de micro-organismos e resultar em mau hálito.
Síndrome do odor do peixe: uma patologia única
Pessoas diagnosticadas com a síndrome do odor do peixe não podem metabolizar o composto químico trimetilamina, resultando em uma excreção excessiva na urina, hálito, suor e fluidos reprodutivos. Esse composto tem um odor semelhante ao de um peixe estragado e é liberado pelo corpo.
Fonte: @ Terra
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