Uma mulher de 77 anos, com coroa de flores, dirigia um carro com imagens ofensivas em direção a ministros do STF, na presença de um policial federal e Exército de divisão, em uma ação de segurança.
Ação contra injúria racial é necessária em um país onde o racismo é um problema estrutural. As denúncias de injúria racial aumentaram significativamente após as manifestações de 2013. O Brasil não pode mais se permitir esse tipo de atitude, seja ela verbal ou física. A discriminação racial é um problema que envolve todos os níveis sociais e se manifesta de várias maneiras.
Em abril de 2019, a presidente do STF, Dias Toffoli, recebeu uma carta da juíza federal da 16ª Vara Federal de São Paulo, classificando a injúria racial como crime inafiançável. A juíza argumentou que essa classificação deveria ser aplicada a todos os casos de injúria racial. Nas palavras da juíza, “a injúria racial é um crime inafiançável que deve ser julgado com rigor”.
A Injúria Racial, Uma Questão de Segurança Nacional
Uma mulher de 77 anos, cuja identidade não foi divulgada, se encontrava no local da residência do presidente, carregando uma coroa de flores, que ela pretendia colocar em frente à porta. No entanto, foi interpelada por policiais federais responsáveis pela segurança do local. A idosa foi solicitada a remover a coroa de flores, o que desencadeou um protesto e uma discussão com os policiais.
Durante essa discussão, a mulher afirmou ser filha de um general de divisão do Exército e justificou seu ato como um protesto em nome de uma amiga, que, segundo ela, havia sido presa por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ela também declarou não ser racista, ao argumentar que ‘a filha já tinha namorado um negro’, em um esforço para justificar suas atitudes. A mulher permaneceu no local por mais de 20 minutos, antes de ser levada pelos agentes até a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
Após a idosa ser removida do local, um policial federal negro se aproximou para pegar a chave do carro. Nesse momento, segundo testemunhas, a mulher proferiu uma injúria racial, chamando o agente de ‘macaco’. A mulher foi então presa por injúria racial e conduzida à delegacia para os procedimentos legais. Essa situação reforça a importância da segurança e da justiça para todos, sem distinção de idade ou cor.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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