Mulheres líderes enfrentam desafios psicológicos e sociais em sua jornada rumo à alta gestão.
Para se tornar uma grande líder, é preciso ter capacidades emocionais sólidas e uma visão clara do seu papel dentro da organização. Líderes exemplos de como conduzir equipes de forma eficaz e alcançar metas sem comprometer a ética e a responsabilidade social. Com o apoio das mulheres em cargos de liderança, a diversidade e a inclusão estão cada vez mais no centro das discussões corporativas.
O crescimento da representação de mulheres na liderança não é apenas um reflexo da mudança cultural, mas também uma necessidade para as organizações se adaptarem às necessidades de um mercado cada vez mais complexo. Líderes que são capazes de inspirar e motivar as pessoas a contribuírem para a estratégia da empresa têm uma grande vantagem no mercado competitivo em que vivemos. Ao se tornar uma grande líder, é possível não apenas alcançar o sucesso pessoal, mas também contribuir para uma cultura mais inclusiva e diversa.
Desafios enfrentados por mulheres líderes no rumo à alta gestão
As mulheres que buscam conquistar posições de liderança em 2025 devem estar cientes de que a jornada ainda é repleta de obstáculos, muitos dos quais são psicológicos, culturais e sistêmicos. A psicóloga e mentora de líderes Thirza Reis destaca que a luta por equidade de gênero necessita de esforço coletivo, mas também requer uma abordagem que considere os desafios específicos das mulheres.
A importância do esforço coletivo e da transformação
Segundo Thirza, as mulheres são as mais afetadas pelo sistema, mas também têm o maior potencial de cura. ‘Precisamos ser veículos de transformação, pois a verdadeira mudança começa em nossa capacidade de entender e superar essas dificuldades juntas’, afirma a especialista. É fundamental que as mulheres se unam e trabalhem juntas para superar os obstáculos e alcançar seus objetivos.
A síndrome da impostora
Entre os maiores desafios enfrentados pelas mulheres líderes está a síndrome da impostora, que se manifesta pela sensação constante de que não são suficientemente boas, apesar das evidências em contrário. Essa insegurança é alimentada e atribuída por um sistema de trabalho construído predominantemente por homens para homens. ‘É um desafio psicológico diário. Muitas mulheres se sentem obrigadas a ‘provar’ constantemente sua competência, o que gera uma pressão emocional tremenda’, diz Thirza.
Expectativas sociais e culturais
As expectativas sociais e culturais impõem um peso extra sobre as mulheres em posições de poder. A exigência de que sejam líderes eficazes e, ao mesmo tempo, cuidadoras, cria uma dualidade que muitas vezes resulta em um estresse emocional intenso. ‘Especialmente para aquelas que são mães, a expectativa é que elas trabalhem como se não tivessem filhos e sejam mães como se não trabalhassem. Essa conta nunca fecha’, aponta a psicóloga.
Autocuidado e resiliência emocional
Para superar esses desafios, Thirza defende a importância do autocuidado e da resiliência emocional. ‘Programas de autocuidado e treinamentos de resiliência emocional são fundamentais para ajudar as mulheres líderes a lidar com os desafios emocionais e a manter sua autoestima intacta’, afirma a especialista. Além disso, é fundamental que as mulheres reconheçam suas próprias necessidades e se permitam redefinir o conceito de sucesso.
Fonte: @ Terra
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