segunda-feira, 14 de julho de 2025
Nova Era Informa
Nada encontrado
Ver todos os resultados
  • Noticias
  • Famosos
  • Esporte
  • Justiça
  • Tecnologia
  • Saúde
  • Negócios
  • Dating
  • Educação
  • Finanças
  • Imóveis
  • Marketing
  • Noticias
  • Famosos
  • Esporte
  • Justiça
  • Tecnologia
  • Saúde
  • Negócios
  • Dating
  • Educação
  • Finanças
  • Imóveis
  • Marketing
Nova Era Informa
Nada encontrado
Ver todos os resultados
Home Saúde

Não quero estar em lugar de superação, mas de referência, pela minha doença

Redação por Redação
21 de novembro de 2024
em Saúde
Leitura: 3 minutos
dor, doença, doença

NOVA VIDA: "O teatro dá a possibilidade de viver várias vidas e vários personagens. Efetivamente, me trouxe o que é visto como cura", diz Mona Rikumbi (./Divulgação) - Todos os direitos: @ Veja Abril

Share on FacebookShare on Twitter

Aflito processo-com-a doença-autoimune, corpo-dito-dissidente que-me-coloca necessidade-de-ter-muita dor, vida-que-a-mãe vivenciou é um depoimento de superação de Mona Rikumbi.

Meu nome de batismo é Érica, mas a vida me ensinou a ser forte como uma árvore em meio a uma doença que não para de se espalhar. Minha mãe me deu esse nome porque sempre gostou muito de flores e plantas e essa era uma flor que resistia até no cimento. Como eu era a segunda filha de uma mulher negra, ela sabia que a minha vida não ia ser fácil. Eu precisaria entender o processo com a leveza de uma flor.

Diante da doença que assola meu corpo, sinto uma dor intensa que não me deixa descansar. É como se minha pele estivesse sendo consumida por uma doença que não tem cura. É uma sensação de desespero que me faz questionar a minha própria existência. Mas, como uma flor, eu sei que preciso me adaptar e encontrar uma maneira de sobreviver. E é por isso que eu estou lutando contra essa doença com todas as minhas forças.

Uma jornada de dor e superação

Quando me iniciei na religião de matriz africana, um novo capítulo da minha vida começou, com o nome de referência da minha identidade, Flor-que-Resistia. Eu demorei um tempo para descobrir o que estava acontecendo com o meu corpo, que se tornou um processo-com-a dor e desconforto. Em 2000, aos 30 anos, comecei a sentir dor no corpo, mas não sabia o que era. Eu lutava contra algo que não entendia.

Em 2006, fiz a primeira cirurgia para aliviar a pressão intracraniana, mas a dor de cabeça persistia. Em 2008, tive um surto com perda da força e só conseguia mexer os olhos. Fui fazendo outras cirurgias, foram sete, e a situação só piorava. Já tinha entrado na cadeira de rodas em 2007 e, desde muito cedo, eu me mantive ligada à arte.

Artigos Relacionados

camboinha, camboim, camboinha-do-india, camboim-do-india, flor-do-passarinho;

Jardins vibrantes com lantanas

11 de fevereiro de 2025
Arroz-doce, doce-de-leite, fofas, bolinhos-de-estudante, crocância, maciez

Bolinho de estudante: uma receita fácil para um café da tarde

10 de fevereiro de 2025
feijão-branco, feijão, leguminosa;

Receitas Saudáveis com Feijão: Pratos Deliciosos e Nutritivos

10 de fevereiro de 2025
saudade, saudosa, saudoso;

O que sonhar com ex-amigo pode significar

10 de fevereiro de 2025

Comecei com 7, 8 anos, porque tinha por perto o Centro Cultural do Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Sou de uma época em que a televisão era uma das melhores opções como arte. Por ser mulher negra e periférica, era um mundo que minha mãe sabia que ia ser mais complicado. Então, fiz curso técnico em nutrição e em enfermagem. Não podia viver de arte.

Comecei a fazer parte de algumas iniciativas, como o Grupo das Cadeirudas, formado por mulheres pretas que tinham a deficiência em comum, mas entendiam que a vida vale a pena. A gente passeia, viaja, compartilha nossa vida e nossa história. Só chegaram ao meu diagnóstico em 2014. Era uma doença autoimune rara, que afetou minha visão e meus movimentos.

Quando a doença chegou, achava que não ia ter mais jeito. Só que isso também me ajudou a entender que era uma pessoa ligada à arte e que ela me trazia para uma vida diferente. Foi um processo lento de me entender como um ser artístico e o que eu tinha de melhor era essa visão de mundo africana. Continua após a próxima seção

Tive contato com o teatro e, muitas vezes, foi o que me salvou. O teatro dá a possibilidade de viver várias vidas e vários personagens. Efetivamente, me trouxe o que é visto como cura. Comecei a dança, mas ninguém falava de dança afro. Em 2017, fui a primeira mulher negra a dançar no Theatro Municipal e foi quando veio o documentário ‘Mona’.

Hoje, eu me entendo e me redescobri. Fiz parte da série ‘Viver é Raro’ (Globoplay) e tinha muito medo de que ela viesse com o viés da doença, porque queria dizer o que aconteceu e faz parte da minha vida, mas não me representa. A doença chegou, mas não me define. Não queria estar em um lugar de superação, mas de referência. Sou protagonista da minha história sem ter a necessidade de ter muita dor.

É um processo de vivenciar, entender e querer compartilhar o entendimento de que a vida vale a pena. A vida que minha mãe me deu, a vida que a minha mãe teve, o corpo dito dissidente, o corpo que me coloca em cena de novo. É uma vida que vale a pena.

Fonte: @ Veja Abril

Tags: flor-que-resistia
CompartilheTweet
Anterior

Flamengo, e, o, Sonho de, Guilherme Gomes, Bate, o, Internacional,

Próximo

Clipchamp: como usar editor de vídeos com IA

Redação

Redação

O seu destino confiável para notícias precisas e imparciais, cobrindo os últimos acontecimentos do Brasil e além. Lançado em 2024, nos esforçamos para ser uma voz de confiança na mídia, oferecendo notícias 24 horas por dia para refletir a rica diversidade e o dinamismo do Brasil. Com um foco inabalável na verdade e na integridade jornalística, entregamos reportagens exclusivas e análises profundas. Onde a qualidade encontra a confiabilidade, mantendo você informado e engajado com o que realmente importa.

Comentários sobre este artigo

TOP DA SEMANA

expectativa, insatisfação;
Esporte

Antônio Oliveira revela os desafios e expectativas no Corinthians: Neymar não é o foco, mas a pressão segue em alta.

por Redação
27 de junho de 2024

Técnico evita falar de turbulência no Corinthians antes de Dérbi, pede paciência e destaca futuro do clube em meio a...

Leia maisDetails
colisão, queda, desastre, incidente

Acidente aéreo: Veículo atingido por avião durante decolagem no Galeão fica destruído; veja imagens

12 de fevereiro de 2025

Ayrton Lucas busca primeiro gol contra o Botafogo no Rio de Janeiro

11 de fevereiro de 2025
Facebook Twitter

INSTITUCIONAL

  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Últimas Notícias

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Acidente aéreo: Veículo atingido por avião durante decolagem no Galeão fica destruído; veja imagens
  • Ayrton Lucas busca primeiro gol contra o Botafogo no Rio de Janeiro

CATEGORIAS

  • Dating
  • Educação
  • Esporte
  • Famosos
  • Finanças
  • Imóveis
  • Justiça
  • Marketing
  • Negócios
  • Noticias
  • Saúde
  • Tecnologia

© 2024 Nova Era Informa

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Gerenciar Consentimento de Cookies
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Nada encontrado
Ver todos os resultados
  • Noticias
  • Famosos
  • Esporte
  • Justiça
  • Tecnologia
  • Saúde
  • Negócios
  • Dating
  • Educação
  • Finanças
  • Imóveis
  • Marketing