Lebriquizumabe é indicado para pacientes com mais de 12 anos com doença moderada a grave que não responderam a pomadas, demonstrou eficácia em casos que não tiveram sucesso sob controle, condição inflamatória crônica, saúde mental dessas pessoas, doença não sob controle, vida dos pacientes não.
Com a assinatura de uma nova autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira, 29, a farmacêutica Eli Lilly ganha o direito de colocar em circulação um medicamento contra dermatite atópica, doença inflamatória crônica, em casos moderados a graves em pacientes com mais de 12 anos.
Dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica. O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA define dermatite atópica como “uma condição inflamatória que causa coceira e lesões avermelhadas na pele”. Ainda de acordo com o Instituto, os sintomas da doença inflamatória crônica podem variar de leve a severo e geralmente começam nos primeiros anos de vida.
Um novo tratamento para a doença inflamatória crônica: a injeção mensal de lebriquizumabe
A doença inflamatória crônica da pele é um problema comum em pessoas de todas as idades, afetando não apenas a saúde física, mas também a qualidade de vida e a saúde mental dessas pessoas. Recentemente, um novo medicamento tem sido estudado em testes clínicos e demonstrou eficácia em casos que não responderam aos tratamentos tópicos, como pomadas. O lebriquizumabe, uma injeção mensal, mostrou resultados promissores em pacientes com sintomas moderados a graves de dermatite atópica, uma condição inflamatória que pode afetar até 25% da população infantil e 7% dos adultos.
De acordo com os resultados dos estudos, 5% dos pacientes sentiram alívio significativo nos sintomas após duas semanas, enquanto 43% apresentaram melhora do quadro geral da doença em 16 semanas. Isso é particularmente importante, pois a dermatite atópica pode afetar a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes, além de causar lesões e incômodo. Além disso, a injeção mensal de lebriquizumabe mostrou eficácia em diferentes tipos de pele, o que é um benefício importante para os pacientes.
A aprovação da Anvisa foi considerada após três estudos de fase 3 com mais de 1.000 participantes, o que é um passo importante para a incorporação do medicamento no mercado. ‘Estamos muito felizes com a aprovação de uma nova opção de tratamento que pode contribuir com uma melhoria de vida para pacientes e suas famílias’, disse Luiz Magno, diretor médico da Eli Lilly do Brasil.
A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica que pode causar coceira intensa e manchas avermelhadas na pele. Os sintomas podem tomar mais da metade da pele do corpo e a condição afeta principalmente crianças. Além disso, a doença inflamatória crônica pode causar problemas respiratórios, como asma e rinite alérgica, em até 72% das pessoas que vivem com o quadro moderado a grave.
Com a incorporação do lebriquizumabe no mercado, os pacientes com dermatite atópica terão uma nova opção de tratamento. Além disso, a condição inflamatória crônica pode ser controlada com a injeção mensal, o que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. Novos tratamentos, como o dupilumabe, da Sanofi, também estão sendo incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de crianças com dermatite atópica.
Em resumo, a doença inflamatória crônica da pele é um problema comum que afeta a saúde e a qualidade de vida das pessoas. O lebriquizumabe, uma injeção mensal, demonstrou eficácia em casos que não responderam aos tratamentos tópicos e pode ser uma opção de tratamento para pacientes com dermatite atópica. A aprovação da Anvisa e a incorporação do medicamento no mercado são passos importantes para a melhoria de vida dos pacientes e suas famílias.
Fonte: @ Veja Abril
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