Novorizontino e Peixe disputam liderança na Vila Belmiro. Clube fundado em 2010, o Novorizontino adota um modelo de gestão inovador, focado em categorias de base e uma forma de jogar ofensiva.
O cenário está montado para um confronto emocionante na Vila Belmiro, nesta segunda-feira (23), quando o Santos e o Novorizontino se enfrentarão em um duelo direto que promete definir o rumo da Série B do Campeonato Brasileiro. Com apenas 11 rodadas restantes para o término do torneio, esses dois times são os principais postulantes ao título.
O Novorizontino, que tem sido uma das surpresas da competição, busca manter sua boa campanha e se consolidar como um dos líderes da Série B. Já o Santos, um dos times mais tradicionais do país, precisa vencer para manter a pressão sobre o Novorizontino e garantir sua posição de liderança. O time do Santos é considerado um dos favoritos ao título, mas o Novorizontino tem mostrado que é uma equipe capaz de surpreender. A vitória é fundamental para ambos os times.
O Novorizontino: Um Clube em Ascensão
O Novorizontino, um clube fundado em 2010 no interior de São Paulo, surpreendeu a todos ao liderar a Série B com 50 pontos, superando o time dirigido por Fabio Carille, que tem 49 pontos. Mas como um clube relativamente novo conseguiu desbancar a tradição de times como Sport, Coritiba e Ceará para se tornar a principal ameaça ao Santos pelo título da Série B?
A resposta está na forma como o Novorizontino foi fundado e gerenciado. O clube foi criado para ocupar uma lacuna deixada no coração dos moradores de Novo Horizonte, cidade a 180 km de distância da capital paulista, desde a extinção do Grêmio Esportivo Novorizontino. O Novorizontino herdou as cores (amarelo e preto), o mascote (tigre) e o estádio (Jorge Ismael de Biasi) do clube anterior, mas adotou um modelo de gestão inovador.
Um Modelo de Gestão Inovador
Na presidência desde 2012, Genilson da Rocha Santos se inspira nos trabalhos feitos por outros clubes do Brasil, como Red Bull Bragantino e Flamengo. No entanto, o principal exemplo para o dirigente é o Palmeiras. ‘Eu vejo assim… Hoje o Novorizontino é um modelo muito particular, eu procuro ter alguma coisa do Red Bull Bragantino em termos de gestão, mas não dá para comparar. Você tem o Flamengo, que tem por trás toda uma torcida, que ajuda e interfere de forma direta, e você tem o Palmeiras, que tem um investidor’, destacou Genilson da Rocha Santos.
O Novorizontino também aprendeu com os erros do passado. Em 2022, o clube amargou o rebaixamento inédito para a Série A2 do Campeonato Paulista, caiu na 1ª fase da Copa do Brasil e escapou na última rodada da queda no Brasileiro da Série B. Mas isso serviu de aprendizado e o clube definiu um treinador para liderar o processo de reconstrução. O escolhido foi Eduardo Baptista, que inclusive passou pelo Verdão, além de Fluminense, Sport e Ponte Preta.
Um Novo Começo
Sob o comando de Eduardo Baptista, o Novorizontino retornou à elite do futebol paulista com o vice-campeonato da Série A2 e ficou a um ponto de subir na Série B. A base foi mantida e, com as chegadas de jogadores experientes, como o lateral-esquerdo Danilo Barcelos, o clube está pronto para enfrentar os desafios da Série B. O Novorizontino é um exemplo de como um clube pode se reerguer e se tornar uma força no futebol brasileiro com uma gestão inovadora e uma equipe comprometida.
Fonte: @ ESPN
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