Diluição da alta da Selic em três etapas, à taxa de juros, foi a escolha do Copom.
Essa vez, com a decisão de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, o BC não deixou os analistas de mercado de se surpreenderem. E, sim, os juros, como sempre, foram o grande destaques da reunião da Câmara Monetária. Com a decisão, a Selic, que era de 13,75% ao ano, voltou a ser o foco de discussão.
De acordo com o presidente do BC, o ajuste foi necessário para controlar a inflação. No entanto, o presidente do BC também destacou que os juros básicos, que foram mantidos em 13,75% ao ano, são fundamentais para manter a estabilidade econômica. Além disso, a taxa de juros também influencia as taxas cobradas pelos bancos, como a taxa básica de juros, que é o juro básico que os bancos pagam por empréstimos. Com isso, os juros, que são fundamentais para o crédito, não podem ser desconsiderados. E, sim, o juro, que é o principal tipo de juros, ainda é um item fundamental no sistema financeiro do Brasil.
Desafios na Economia: Juros Elevados e Impactos no Mercado
A mais recente mudança no cenário econômico é o aumento gradual das taxas de juros, substituindo um aumento único de três pontos percentuais na taxa Selic. A intenção do Banco Central (BC) é elevar a taxa básica de juros, atualmente em 11,25% ao ano, para 14,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em março de 2025. Este aumento será realizado em três etapas, cada uma com um aumento de um ponto percentual, totalizando 65 dias úteis e 97 dias corridos, iniciados em 12 de dezembro.
A expectativa é que os dados econômicos e financeiros futuros verifiquem as intenções do BC, cuja justificativa será explicada na ata do Copom, divulgada na próxima semana. Conceitualmente, existem três razões para justificar a escolha pelo aumento parcelado dos juros. O primeiro motivo é minimizar as perdas de quem tem posições sensíveis a esse grande aumento das taxas. Os investidores em aplicações com taxas prefixadas, empresas e pessoas que tomaram recursos emprestados com taxas flutuantes atreladas aos juros de curto prazo acabarão tendo perdas. Teoricamente seria possível rever e adaptar as decisões tomadas anteriormente.
Os títulos prefixados sofrem perda patrimonial quando os juros sobem e o custo financeiro dos empréstimos atrelados à variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) aumenta imediatamente após a alta da Selic. Idealmente, sabendo dos aumentos futuros dos juros, os investidores em títulos prefixados poderiam reforçar as aplicações atreladas ao CDI e os tomadores de crédito poderiam antecipar a quitação das dívidas. Uma segunda motivação possível para o aumento parcelado seria ganhar algum tempo para que o governo e o congresso se convencessem da necessidade de fazer um ajuste fiscal.
Isso porque a elevação dos juros tem impacto direto no custo de financiamento da dívida pública. Os juros nominais já representam uma parcela relevante das despesas do governo. Com taxas ainda maiores, fica praticamente inviável a tentativa de se fazer um ajuste da relação entre o total da dívida do governo e o produto interno bruto (PIB) de forma escalonada. Por último, uma terceira possível razão para a decisão é blindar o novo presidente do BC do ônus político de aumentar os juros logo após a posse, no início de 2025. É um argumento mais frágil, tendo em vista que o futuro presidente do BC já fazia parte da diretoria e já tinha sido indicado para assumir o cargo.
Logo no início do dia seguinte ao anúncio da decisão do Copom, os indicadores de mercado mostraram uma reação positiva. A cotação do dólar caiu, os juros de curto prazo subiram e os de longo prazo caíram. O gráfico abaixo mostra a projeção para os juros nos anos de 2025 a 2028 de acordo com os negócios envolvendo os contratos futuros de DI. Dólar mais baixo significa menor pressão inflacionária e juros de longo prazo em
Posição da Economia: Juros Elevados e Impactos no Mercado
A elevação das taxas de juros será realizada em três etapas, cada uma com um aumento de um ponto percentual, totalizando 65 dias úteis e 97 dias corridos, iniciados em 12 de dezembro. A justificativa para essa estratégia será explicada na ata do Copom, divulgada na próxima semana. Conceitualmente, existem três razões para justificar a escolha pelo aumento parcelado dos juros. O primeiro motivo é minimizar as perdas de quem tem posições sensíveis a esse grande aumento das taxas. Os investidores em aplicações com taxas prefixadas, empresas e pessoas que tomaram recursos emprestados com taxas flutuantes atreladas aos juros de curto prazo acabarão tendo perdas. Teoricamente seria possível rever e adaptar as decisões tomadas anteriormente.
Os títulos prefixados sofrem perda patrimonial quando os juros sobem e o custo financeiro dos empréstimos atrelados à variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) aumenta imediatamente após a alta da Selic. Idealmente, sabendo dos aumentos futuros dos juros, os investidores em títulos prefixados poderiam reforçar as aplicações atreladas ao CDI e os tomadores de crédito poderiam antecipar a quitação das dívidas. Uma segunda motivação possível para o aumento parcelado seria ganhar algum tempo para que o governo e o congresso se convencessem da necessidade de fazer um ajuste fiscal. Isso porque a elevação dos juros tem impacto direto no custo de financiamento da dívida pública.
Os juros nominais já representam uma parcela relevante das despesas do governo. Com taxas ainda maiores, fica praticamente inviável a tentativa de se fazer um ajuste da relação entre o total da dívida do governo e o produto interno bruto (PIB) de forma escalonada. Por último, uma terceira possível razão para a decisão é blindar o novo presidente do BC do ônus político de aumentar os juros logo após a posse, no início de 2025. É um argumento mais frágil, tendo em vista que o futuro presidente do BC já fazia parte da diretoria e já tinha sido indicado para assumir o cargo.
Logo no início do dia seguinte ao anúncio da decisão do Copom, os indicadores de mercado mostraram uma reação positiva. A cotação do dólar caiu, os juros de curto prazo subiram e os de longo prazo caíram. O gráfico abaixo mostra a projeção para os juros nos anos de 2025 a 2028 de acordo com os negócios envolvendo os contratos futuros de DI. Dólar mais baixo significa menor pressão inflacionária e juros de longo prazo em
Negócios e Economia: Juros Elevados e Impactos no Mercado
A atualização das taxas de juros será realizada em três etapas, cada uma com um aumento de um ponto percentual, totalizando 65 dias úteis e 97 dias corridos, iniciados em 12 de dezembro. A justificativa para essa estratégia será explicada na ata do Copom, divulgada na próxima semana. Conceitualmente, existem três razões para justificar a escolha pelo aumento parcelado dos juros. O primeiro motivo é minimizar as perdas de quem tem posições sensíveis a esse grande aumento das taxas. Os investidores em aplicações com taxas prefixadas, empresas e pessoas que tomaram recursos emprestados com taxas flutuantes atreladas aos juros de curto prazo acabarão tendo perdas. Teoricamente seria possível rever e adaptar as decisões tomadas anteriormente.
Os títulos prefixados sofrem perda patrimonial quando os juros sobem e o custo financeiro dos empréstimos atrelados à variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) aumenta imediatamente após a alta da Selic. Idealmente, sabendo dos aumentos futuros dos juros, os investidores em títulos prefixados poderiam reforçar as aplicações atreladas ao CDI e os tomadores de crédito poderiam antecipar a quitação das dívidas. Uma segunda motivação possível para o aumento parcelado seria ganhar algum tempo para que o governo e o congresso se convencessem da necessidade de fazer um ajuste fiscal.
Isso porque a elevação dos juros tem impacto direto no custo de financiamento da dívida pública. Os juros nominais já representam uma parcela relevante das despesas do governo. Com taxas ainda maiores, fica praticamente inviável a tentativa de se fazer um ajuste da relação entre o total da dívida do governo e o produto interno bruto (PIB) de forma escalonada. Por último, uma terceira possível razão para a decisão é blindar o novo presidente do BC do ônus político de aumentar os juros logo após a posse, no início de 2025. É um argumento mais frágil, tendo em vista que o futuro presidente do BC já fazia parte da diretoria e já tinha sido indicado para assumir o cargo.
Logo no início do dia seguinte ao anúncio da decisão do Copom, os indicadores de mercado mostraram uma reação positiva. A cotação do dólar caiu, os juros de curto prazo subiram e os de longo prazo caíram. O gráfico abaixo mostra a projeção para os juros nos anos de 2025 a 2028 de acordo com os negócios envolvendo os contratos futuros de DI. Dólar mais baixo significa menor pressão inflacionária.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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