Dançarina e empresária, Joana Prado é casada com o lutador de MMA Vitor Belfort há mais de 20 anos, mostrando a vida da família em um documentário intitulado Volta.
Menos de um mês após a cerimônia de casamento civil e religiosa no Rio de Janeiro, Joana Prado e Vitor Belfort se depararam com um desaparecimento inesperado e misterioso. Priscila Belfort, irmã mais velha do lutador de MMA, sumiu sem deixar qualquer pista ou indício de seu paradeiro.
O desaparecimento de Priscila Belfort causou uma grande comoção na família e amigos próximos. A ausência dela foi sentida profundamente, e a busca por respostas se tornou uma prioridade. O sumiço repentino de Priscila deixou todos perplexos, e a desaparição dela continua a ser um mistério que precisa ser desvendado. A busca por respostas é uma jornada difícil, mas a família não desistirá.
20 Anos de Busca: O Desaparecimento de Priscila Belfort
A família de Priscila Belfort está determinada a dar uma nova atenção ao caso de seu desaparecimento, que completa 20 anos sem respostas. Com o lançamento da série documental ‘Volta, Priscila’ no Disney+, a família busca reacender a esperança de encontrar respostas sobre o que aconteceu com a jovem, que completaria 50 anos em 2024.
Em entrevista coletiva, Joana Prado, cunhada de Priscila, falou sobre a amizade que tinha com a jovem e como a protegia de Vitor, seu marido. ‘Ela era uma menina meiga, e eu brigava várias vezes com ela porque Vitor tirava proveito da meiguice dela’, disse Joana. ‘Ela perguntava: ‘Vitor, você está com frio?’ E eu falava: ‘Não, você fica agasalhada, ele passa frio’.’
A ausência de Priscila deixou uma marca profunda na família, especialmente em Joana e Vitor, que hoje moram nos Estados Unidos com seus três filhos, Davi, Victoria e Kyara. ‘Essa é a nossa dor até hoje, vinte anos se passaram. Eu, mãe de três crianças, vivi um trauma por muitos anos, a ponto de não deixar meus filhos irem para nenhuma viagem de escola’, conta Joana.
O sumiço de Priscila também afetou a forma como Joana cuidava de seus filhos. ‘Era um cuidado até muito exagerado, pelo trauma que eu tive. Agora, graças à misericórdia de Deus, consegui ser liberta disso, mas a minha parte carnal ainda gritava. Quando eu deixava eles irem para algum passeio de escola, eu escrevia o número do meu celular bem grande no antebraço deles, mas aos pouquinhos eu fui melhorando.’
O Caso de Priscila Belfort
Priscila Vieira Belfort desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004, no centro do Rio de Janeiro, onde trabalhava em um prédio próximo à Avenida Presidente Vargas. Ela foi vista pela última vez na Avenida Marechal Floriano, por volta das 13h, por um colega de trabalho que disse que ela parecia desatenta. A família registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento na 14ª DP, no Leblon.
A investigação do caso passou a ser conduzida pela Delegacia Antissequestro (DAS). Nos meses que se seguiram ao desaparecimento de Priscila, a polícia passou a considerar o envolvimento de uma quadrilha do Morro da Providência. Uma operação chegou a ser feita em busca de uma garagem desativada onde, segundo denúncias, estaria Priscila. No entanto, nenhum vestígio dela foi encontrado.
A desaparição de Priscila Belfort continua a ser um mistério, e a família busca respostas sobre o que aconteceu com a jovem. Com o lançamento da série documental ‘Volta, Priscila’, a família espera que a história de Priscila seja relembrada e que a busca por respostas continue.
Fonte: @ Terra
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