Força Nacional chegou ao estado após treinamento armado de traficantes no complexo da Maré, zona norte da cidade, em área de recreação, perto da Rodoviária Federal e caminhos de fuga das rodovias e motociclistas que vendem cigarros.
Em 1º de outubro de 2021, foi anunciado o envio de 1.400 homens da Força Nacional de Segurança para o Rio de Janeiro, com o objetivo de auxiliar a Polícia Militar estadual na pacificação da cidade. No entanto, a Força Nacional teve um desempenho aquém da expectativa do governo. O motivo foi a rotatividade alta entre os policiais, que acabaram por não permanecerem nas ruas, como determinado.
De acordo com dados divulgados pela Força Nacional em outubro de 2022, apenas 31% dos policiais enviados permaneceram no Estado, enquanto o restante foi relevado devido a diversos motivos. Os dados mostram que a Força National não realizou seu objetivo ao ser enviada para o Rio de Janeiro. Isso foi devido a um alto índice de rotatividade entre os policiais, que não permaneceram no Estado. Além disso, a presença da Força Nacional foi questionada por alguns setores da sociedade, que acreditam que ela contribuiu para uma maior visibilidade policial, mas não necessariamente para a diminuição da violência.
Desenvolvimento da Força Nacional no Rio de Janeiro
A chegada da Força Nacional ao estado do Rio de Janeiro esteve relacionada à divulgação de um treinamento armado de traficantes no complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense. A Força Nacional é composta por policiais militares, civis, bombeiros e peritos de diferentes estados, vinculados à Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), do Ministério da Justiça. O objetivo era combater o crime organizado e prestar apoio à PRF (Polícia Rodoviária Federal) e à PF (Polícia Federal) no aeroporto internacional do Rio.
A Força Nacional apresentou resultados significativos, como a apreensão de 10.100 maços de cigarros, o contato com 40.955 pessoas e 7.088 motociclistas, a prisão de 12 pessoas em flagrante, a apreensão de 14 lotes de munição e a apreensão de uma arma de fogo. A apreensão de drogas, no entanto, foi inferior a 1 kg. A presença da Força Nacional no estado foi prorrogada sete vezes, com a última prorrogação chegando até março de 2025.
Contudo, a eficácia da Força Nacional foi questionada por especialistas, que consideram as medidas adotadas como ‘improvisadas, paliativas e sem impacto’. O coronel da reserva da Polícia Militar e cientista social Robson Rodrigues enfatizou que a população sente e grita, mas o governo do estado não toma ações concretas para resolver os problemas.
A Força Nacional também enfrentou problemas de segurança, com três mortes de agentes ocorrendo durante o período de operação no Rio. Além disso, a Força Nacional não atuou dentro das favelas, por falta de conhecimento das particularidades das comunidades cariocas. Em vez disso, os agentes patrulharam as rodovias, em apoio à PRF, e prenderam armas e drogas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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