Adilson Ladeira é CEO da rede de fast-food fictício que expandiu nacionalmente com 40 unidades em Minas Gerais, oferecendo batatas e fritas em feiras e Semana do Fazendeiro.
Em 2011, o jovem Adilson Ladeira, com 27 anos, havia abandonado o empreendedorismo após o fracasso de duas empresas. Ele mudou de cidade, disposto a recomeçar, mas a paixão pela empreitada nunca se apagou completamente. Em uma feira universitária, sua atenção foi atraída por um negócio fictício que despertou seu interesse: a Hakuna Batata, uma ideia que revivia o sonho de empreendedorismo.
A ideia da Hakuna Batata não foi apenas uma vaidade passageira. Com o tempo, ela se transformou em um verdadeiro empreendimento, que permitiu ao jovem Adilson Ladeira refazer sua vida. Ele encontrou, na verdade, uma nova oportunidade de reinventar seu estilo de negócios e transformar a derrota em uma nova chance de sucesso. Com o sucesso do empreendedorismo, Adilson Ladeira descobriu que a chave para o sucesso reside no aprendizado com os erros e na capacidade de transformá-los em lições valiosas para a vida profissional.
Empreendedorismo Mineiro: O Caso da Hakuna Batata
Na esfera do empreendedorismo, uma expressão popular que ganhou destaque é a Hakuna Matata, uma expressão em suaíli que conquistou o mundo após o filme ‘O Rei Leão’ da Disney. Inspirado por essa fórmula de sucesso, o empreendedor Ladeira adotou-a como mote para sua jornada empreendedora. Ele adquiriu o plano de negócio de estudantes e, nos dias de hoje, é sócio e CEO da rede mineira de batatas fritas e recheadas que gera R$ 42 milhões por ano, demonstrando o poder do empreendedorismo.
O caminho de Ladeira como empreendedor começou na adolescência, influenciado pela família. Seu pai era agricultor, a irmã dona de um salão de beleza e o irmão proprietário de uma empresa de caminhão. Ladeira, por sua vez, cultivava e vendia tomate aos 14 anos, demonstrando desde cedo uma inclinação para o empreendedorismo. Ele investiu na construção de blocos de concreto, que falhou, e em uma empresa de transporte de carga, que também não prosperou. ‘Eu sempre fui muito corajoso, mas não busquei conhecimento, não sabia gerir uma empresa. Então eu desisti do empreendedorismo, fui embora para Uberlândia e me voltei para a música’, reflete.
No entanto, em um evento universitário em Uberlândia, Ladeira encontrou a barraquinha de batatas fritas com o nome de ‘Hakuna Batata’ durante uma feira de empreendedorismo, onde os estudantes criavam empresas fictícias e modelos de negócios. Ladeira comprou o plano de negócios dos estudantes por R$ 500, investiu em uma fritadeira e uma barraca e passou a vender batatas com sua mãe, Maria das Graças Ladeira, em feiras e eventos da região, especialmente na Semana do Fazendeiro da Universidade Federal de Viçosa.
Com o dinheiro das feiras, em 2011, Ladeira inaugurou sua primeira loja com apenas um balcão, algumas cadeiras e uma fritadeira. Hoje, a rede conta com 40 unidades em Minas Gerais, sendo sete próprias. O objetivo é fortalecer a presença da marca no interior do estado e iniciar a expansão nacional nos próximos meses, especialmente em São Paulo e Goiás. A projeção para este ano é que o faturamento supere R$ 60 milhões.
A expansão do Hakuna Batata incluiu o franchising desde 2013, quando vendeu a primeira franquia para um primo do CEO. O modelo foi profissionalizado pelo sócio Ladeira, Gabriel Marangoni, que estudava administração. ‘Dessa vez, o que fez virar o negócio foi a busca por conhecimento. Diferente dos outros empreendimentos que tive, no Hakuna, eu busquei especialistas e o Gabriel tinha conhecimento sobre gestão. Além disso, acrescentamos um mix de produtos e conseguimos fortalecer o negócio’, afirma Ladeira.
Com um tíquete médio de R$ 38, a marca tem como principal motivação o empreendedorismo.
Fonte: @ PEGN
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