Documentário dirigido por Carmen Chaplin explora a influência da cultura cigana na carreira do gênio do cinema em sua casa-museu, um Festival de Cinema que celebra o povo romani.
Em uma descoberta surpreendente, a família de Charles Chaplin (1889-1977) encontrou uma carta que o gênio do cinema guardou durante toda a vida. Essa carta era um tesouro escondido, e sua existência foi revelada décadas após a morte do artista. Entre as milhares de cartas que Chaplin recebeu ao longo de sua carreira, a maioria de fãs, essa carta em particular era de um desconhecido e estava trancada a chave na gaveta da escrivaninha.
A carta, que chamava Chaplin de ‘mentiroso’, é um enigma que intrigou a família do artista. O que poderia ter motivado essa pessoa a escrever tal coisa? A resposta pode estar perdida no tempo, mas é claro que a carta teve um impacto significativo em Chaplin, que a guardou durante toda a vida. O fato de ele ter escolhido essa carta em particular para guardar, entre tantas outras, é um testemunho do seu caráter e da sua capacidade de lidar com críticas. O gênio de Chaplin não pode ser questionado, mas essa carta é um lembrete de que, mesmo os mais talentosos, podem ser criticados.
O Legado de Chaplin
A neta de Charles Chaplin, Carmen Chaplin, dirige um documentário que explora a herança romani do gênio do cinema. O filme, ‘Chaplin: o espírito do Vagabundo’, foi exibido fora de competição no Festival de Cinema de San Sebastián e reconstrói a carreira de Chaplin sob uma perspectiva cigana. Carmen conta que seu avô recebeu uma carta de um cigano inglês chamado Jack Hill, que afirmava que Chaplin estava mentindo sobre seu local de nascimento. A carta foi encontrada pela tia de Carmen, Victoria Chaplin, na residência da família, em Corsier-sur-Vevey, na Riviera Suíça.
A Origem Cigana de Chaplin
Carmen afirma que seu avô disse publicamente que era cigano, mas isso não teve repercussão na época. Ela também destaca que Chaplin aprendeu sozinho a tocar violino, acordeão e piano, além de compor música sem ter a formação tradicional, o que é característico da cultura cigana. A carta de Jack Hill foi o estopim para a realização do documentário, que busca explorar a herança romani de Chaplin. Carmen também comenta que o fato de Chaplin nunca ter encontrado sua certidão de nascimento pode ser um indicador de que ele tenha mesmo nascido em uma família que se deslocava muito e não se preocupava com questões burocráticas.
A Carreira de Chaplin
O documentário reconstrói a carreira de Chaplin sob uma perspectiva cigana e aborda a longa perseguição sofrida pelo povo romani. Carmen afirma que o filme não é sensacionalista e que seu avô sempre teve orgulho das suas raízes. Ela também comenta que a mãe de Chaplin, Hanna, era atriz, cantora e dançarina inglesa, que atuava na época em espetáculos na linha do teatro de revista. Carmen tem poucas lembranças do avô, pois ele faleceu quando ela era muito jovem. No entanto, ela está determinada a preservar a memória e o legado de Chaplin, o gênio do cinema.
A Casa-Museu de Chaplin
A propriedade da família Chaplin, em Corsier-sur-Vevey, na Riviera Suíça, foi transformada em uma casa-museu em 2016. A casa-museu é um local onde os visitantes podem aprender mais sobre a vida e a carreira de Chaplin. Carmen afirma que a casa-museu é um lugar especial, onde as pessoas podem se conectar com a história e o legado de seu avô. Ela também comenta que a casa-museu é um local onde as pessoas podem aprender mais sobre a cultura cigana e a herança romani de Chaplin.
Fonte: @ NEO FEED
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