Roma, campeão Carioca em 2001, ex Flamengo, afirma que se encaixaria no elenco atual, sendo considerado melhor que Michael.
O jogador-brasileiro Paulo Marcel Pereira Merabet, mais conhecido como Roma, é um nome que, quando mencionado, faz com que muitos associem a uma outra figura, um futebolista que conquistou o coração da torcida do Flamengo no início dos anos 2000.
Roma, o apelido carinhoso que se tornou o nome da escolha da torcida do Flamengo, é um exemplo da influência que um jogador-brasileiro pode ter em uma equipe e em uma cidade. Como um verdadeiro atleta, Roma conquistou o respeito e o carinho de seus torcedores, e sua história é um exemplo inspirador para os jovens que sonham em seguir carreira esportiva.
Legado de um jogador-brasileiro
O nome de batismo de Roma, significava que seu legado no futebol era apenas uma parte de sua jornada como atleta. Nascido em Belém, o jogador-de-futsal logo se destacou no Remo na década de 1990, onde foi descoberto por um dirigente do Flamengo, que o convidou para testes em 1997. Nesta ocasião, o diretor de futebol assistiu a uma final entre Remo e Paysandu, onde Roma marcou dois gols. A partir daí, Roma iniciou sua trajetória no clube, dividindo a camisa rubro-negra com nomes importantes do futebol brasileiro, como Romário, que era o grande astro do Flamengo na época.
A semelhança física com o jogador Baixinho, Romário, foi o que deu origem ao apelido de Roma. + Contratações do Flamengo para 2025: veja quem chega, quem fica e quem vai embora+ Vai e vem do mercado: acompanhe as últimas movimentações dos clubes. Após ser revelado pelo Flamengo, Roma estreou com sucesso na Copa Mercosul em 2000, vencendo a Universidad do Chile por 4 a 0. Ao todo, fez 118 jogos pelo clube, com 57 vitórias, 20 empates, 41 derrotas, além de 23 gols marcados.
No Flamengo, Roma dividiu o vestiário e o ataque com Adriano, que era conhecido como o ‘Didico’ na época. A dupla conquistou a Taça Guanabara, Carioca e Copa dos Campeões Regionais em 2001, um ano antes de Adriano ser vendido para a Inter de Milão. – Eu tive a felicidade de conhecer o Adriano, que nem era Imperador ainda, era o Didico. Jogamos em 2001 e fomos campeões da Taça Guanabara, eu fiz a dupla de ataque com ele. Ganhamos o primeiro turno contra o Fluminense nos pênaltis. O Adriano sempre foi muito humilde, ele me convidava para passar o fim de semana na Vila Cruzeiro. Quando eu tinha folga, ia para lá. A gente sempre teve uma boa amizade. Fiquei muito feliz quando ele arrebentou na Europa. Ele é humilde, gente boa, com o coração enorme e gosta de ajudar todo mundo – comentou Roma, em entrevista exclusiva ao ge.
Além do Flamengo, Roma defendeu outros clubes brasileiros: Brasiliense, Marília, Santa Cruz, Ituiutaba, Macaé, São Cristóvão, Água, Salgueiro e Bragantino do Pará. Fora do Brasil ele jogou em diversos clubes, como Al-Nasr, Jeonbuk Motors, Lokeren, Pumas, Belenenses e Partizani Tirana. Em 2011, aos 32 anos, encerrou a carreira no futebol e foi neste momento que um amor familiar apareceu: a advocacia.
Filho de uma juíza desembargadora, Roma cresceu acompanhando a profissão da mãe. A familiaridade com a advocacia e a possibilidade de se manter atuando no futebol – mesmo que indiretamente – levaram o ex-jogador à faculdade de Direito. Aos 37 anos, ele se formou e montou um escritório com o irmão. Eles são especializados em direito do trabalho e direito desportivo e já atenderam diversos jogadores.
– A minha família é toda jurídica. Minha mãe era desembargadora. Meu irmão também é advogado. Eu não poderia ter escolhido uma profissão melhor – afirmou Roma, em entrevista à ge.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo